("Anti-Valentine's Day- Lovebirds", por "pbrain8", 2007)
Andava à cata de poemas ou algo que marcasse mais uma efeméride, neste caso a do comercial Dia de S. Valentim que agora começa, quando deparei com este video!...
Eu nem sabia que havia postais Anti- S .Valentim--- :))
Ora vejam...Boa noite!
Bom dia , Margarida!
ResponderEliminarObrigado pelo comentário deixado no meu blogue relativamente à qualidade, mesmo indigesta, da caldeta. Fiz o texto com muito prazer (costumo dramatizá-lo em sessões sobre o AO) e também foi com prazer que o partilhei.
Quanto aos hífenes perdidos, não me parece ser uma má decisão. Em muitos casos, o AO não altera a hifenização, mas faz uma sistematização das regras que era urgente fazer. Havia prefixos (como o mini e o micro) em que cada cabeça ditava a sua sentença e não havia regras claramente estabelecidas. Essa é para mim a principal vantagem do AO. O pior foi a trapalhada das maúsculas e minúsculas nos pontos cardeais e colaterais, dado que o que determina a Convenção Ortográfica de 45 em relação ao assunto é bem mais claro. Era necessário fazer este acordo como ele está? Honestamente, não sei responder à pergunta.
Não me envolvo na polémica do contra ou a favor, pois o essencial de uma língua não é a ortografia. Importante, para mim, é a clareza, a organização, a riqueza de vocabulário e o estilo. Quando se age em da língua portuguesa, estamos a defender que língua? A de Fernão Lopes, a de Camões, a de Eça de Queirós ou a de Fernando Pessoa? Se estamos a falar da língua-ortografia, não podemos meter estes autores dentro do mesmo saco, dadas as diferenças profundas que há entre eles. Mas se a língua é a arte de usar as palavras na expressão das ideias, podemos e devemos usá-los todos como expressão do nosso amor à língua!
Uma curiosidade: Fernando Pessoa foi totalmente contra o AO de 1911 e continuou a escrever com "ph"...
Um beijinho também para si e bom trabalho, sobretudo com muita Alegria!
António Pereira
P.s.: E para qualquer dúvida sobre o AO de 90, chame o António! hehehe...
Boa tarde, António!
EliminarEntendido. Sou "ferozmente" contra este novo AO, mas respeito quem o possa defender, ou pelo menos em alguns aspectos (nada de "aspetos"), desde que saiba argumentar,em termos linguísticos, o que é muito raro. Não aquelas ausências de argumentação e prosas a escarnecer dos anti-AO, como uma recente crónica de Rui Tavares (cronista que até costumo apreciar) , no Público, cheio de escárnio e sem um único argumento , linguístico ou outro, a não ser uma vaga alusão à modernidade contra um suposto "anacronismo".
Quanto às regras dos hífens, concordo que existia situações um tanto nebulosas, mas, desculpe que lhe diga, passar a escrever "cor de rosa" sem hífen e continuar o "cor-de-laranja " com hífen, ou ter de passar a escrever "corréu" ou (como era?) "superhomem" (ou superomem?) ou bizzarrias semelhantes... continua a não fazer sentido. Já agora, porque não tirar os "h" iniciais, já que não se lêem? Será o próximo passo, não?
Beijinho e bom trabalho!
E sobretudo não abuse desses petiscos como a Caldeta! :))
Olá, mais uma vez, seu vulcão contra-argumentativo!
Eliminar1. Cor-de-rosa mantém os hífenes. Cor de laranja é que não. Mas essa polémica é antiga. Veja este extrato da Base 28 do AO de 45 " “Convém observar, a propósito, que as locuções (…)inteiramente dispensam este sinal, como se pode ver em exemplos de várias espécies:(…)
b) locuções adjectivas: cor de açafrão, cor de café com leite, cor de vinho (casos diferentes de cor-de-rosa, que não é locução, mas verdadeiro composto, por se ter tornado unidade semântica);"
Numa interpretação literal, pode-se dizer que não devia haver hífen no paradigma "cor de...". Exceção (lá se foi p!): cor-de-rosa! Como vê, também estes eram uns grandes malucos!
2. Super-homem não se alterou, dado que a regra de colocar sempre hífen antes de h também não foi alterada.
4. Quanto ao "corréu" é mesmo assim e advém do facto (com c, se faz favor!) de o prefixo co só não aglutinar antes de h. Confesso que este espécime também me faz comichão intelectual.
5. Quanto à supressão do h mudo, estava prevista na 1ª versão do AO. Houve recuo e ainda bem. No entanto (estas coisas da língua nunca são lineares), até 1911 escrevíamos herva e hontem...
Quanto a caldetas, as minhas preferidas são as de bacalhau e de peixinho fresco do Sado com um Encostas de Azeitão bem fresco! Vivo em Brejos de Azeitão, junto à Arrábida.
Mais um beijinho prà menina Margarida!
AP (nem a favor nem contra, mas vivamente interessado e muitas vezes divertido com as polémicas à volta do NAO).
Ok ok! Nem digo mais nada! E o exemplo do "super-homem" foi uma provocação minha!:)
EliminarJunto à serra da Arrábida? Mas que sorte!
A serra, o mar, queijinho e bom moscatel...
Nesse caso a caldeta deveria ser de salmonete, não?
Beijinho
Apesar da comercialite aguda... vai ser um dia de sorrisos e de trocas de olhares cúmplices!
ResponderEliminarSim. Como todos os dia podem ser! Ao menos que durante UM dia nós humanos sejamos autorizados esses momentos! :))
EliminarTambém não sabia :)
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