domingo, 29 de julho de 2012

Jesus, paraísos e " o banqueiro anarquista"- Bartoon e carta à directora- crónicas da semana 2






("Bartoon". Luís Afonso, no Público de 24-7-3012; e "o banqueiro anarquista", carta à directora do Público, dia 29-7-2012, de João Fraga de Oliveira)
Os cartoons de actualidade política têm o seu quê também de crónicas. Que o diga Luís Afonso, que diariamente comenta "os dias" do País e do Mundo, com uma presença de espírito e um saber estar "em cima" das situações impressionantes!
Aqui pisca o olho à contradição da palavra Paraíso
, presente na expressão " paraísos fiscais". Há quem diga que Jesus Cristo voltando agora à Terra até teria ido parar à cruz mais cedo e gritaria "Pai, não lhes perdoes pois SABEM bem o que fazem!".
É um mundo de hipocrisia onde uns multimilionários alegam não serem ricos mas apenas... trabalhadores e... banqueiros vêm dizer que Portugal está melhor que há um ano... (!!!):
Essse é o tema desta carta-crónica de um dos principais colaboradores voluntários na secção de "Cartas à Directora" do Público. João Fraga de Oliveira, de seu nome. E faria melhor figura que alguns cronistas residentes , a meu ver (uns vitais, uns espadas...nos nomes que primeiro à memória me surgem), se lhe dessem uma coluna semanal ou quinzenal na secção das crónicas.
Eu até considero o Fernando Ulrich um pouco mais honesto e suportável que os restantes banqueiros, mas ,perante o dinheiro -- que é do resgate a todo o país ---que lhe entrou nos cofres para  financiar  o seu (e de angolanos)  BPI e certamente negar financiamento a outros portugueses, até perdeu o resto de noção do que será Portugal e as dificuldades, reais e não especulativas de quem investiu mal, de milhões de portugueses!
O único mau investimento que o Portugal não financeiro faz sempre é ao confiar em maus governantes sucessivamente, de todos os quadrantes e não ter conseguido obrigar estes a colocar os interesses nacionais acima dos seus ou destes seus amigos, que detestam tanto tanto o Estado e o seu "peso", mas que já não se fazem rogados a beneficiar dos empréstimos e benesses desse mesmo Estado "pesado e gordo". Como aqueles miúdos que passam a vida a fazer bullying ao colega  ao qual chamam gordo ou caixa-de-óculos, mas que logo lhe agradecem o repartir dos chocolates ou o deixá-los copiar o teste... ;)

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