sábado, 19 de maio de 2012

Do Amor... Texto da parte 1 (de 2)- o filme pessimista

(Imagem de um catálogo de vendas: sim! Existe papel-higiénico com esta decoração! E... por que não?)
Este é o texto que completa e acompanha a visualização do filminho "amargo" de Don Hertzenfeldt do último post ("Do Amor... Aperitivo da parte 1 de 2..." Clicar AQUI para ver), que não junto  só pela razão técnico-blogueira que aí expliquei.
 E  então? Viram o Filmito? Ficaram alarmados com tanto pessimismo? Ou outros acharão que o filme animado tem um negro mas profundo realismo?
Vou ser mais suave que D.H., embora este seja o primeiro de dois posts (ou 2 e meio) sobre o tema, o que, como expliquei traduz o lado "alérgico", menos alegre sobre o mais citado  e glosado sentimento que existe. O lado também, por inerência, mais cerebral e analista.
 A meu ver, visto nesta óptica mais negra, o problema maior é que para uma boa parte do mundo o Amor deixou de ser um simples sentimento, como devia. Ou seja, algo que nos faz sentir e leva outros a sentir. Algo que, em vez de compartimentar e isolar, deveria inundar quem  o sente.
Don H. vê essa ausência de sentimento na palavra e avisa-o logo de início. Não só ao alertar que é um "bitter film" (amargo) mas também ao usar  para título a expressão francesa, tantas vezes a única expressão que tantos conhecem da Língua Francesa e que de imediato nos remete para a condescendência romântica  dos  mais experientes perante situações mais ou menos patetas e nos traz à memória os incansáveis namoradeiros "Pepe LePew", doninha dos Looney Tunes, ou Maurice Chevalier de musicais cor-de-rosa.  Alguém vê um cachorro a rondar uma cadelita e exclama: "Ah, L'Amour!", alguém surpreende um beijo inocente de dois infantes "Ah, L'Amour!", alguém repara em meninas aos gritinhos histéricos em redor de mocitos em Morangadas com Açucar,ou  alguém testemunha um cavalheiro a oferecer um ramo florido a uma dama, ou ainda alguém se surpreende com uma mulher a pregar um estalo a um marmanjo que lhe deu um piropo, "Ah, L'Amour!" L'Amour... L'Amour...!...expressão que envolve  em papel crepe e lantejoulas qualquer situação geral que evoque Primavera e corações inflamados!
Desde logo, portanto, Don H. nos empurra para o artificialismo de muito "Amor" que há por aí, a partir do título.
 Senão vejamos, muito sucintamente as peripécias: o pobre rapaz do filme encontra várias mocitas (não importam os nomes ao caso), possivelmente num tipo de contacto que corresponde a várias fases da vida. De cada vez vai sendo mais cuidadoso com o que diz e de cada vez recebe reacções piores (em forma de torturas atrozes) e menos comunicativas, pois elas parecem ter já as suas feridas (como ele) e terem também "evoluído"(?) na forma como vêem o seu relacionamento com o sexo oposto. Assim, o moço, chamemos-lhe Zé, primeiro tenta o normal convívio de amigos como aproximação e a menina não quer ser incomodada ( primeira adolescência); depois tenta, junto de outra, indagar sobre os sentimentos , pois sabe que as meninas gostam de falar neles. Logo ela NÃO revela os sentimentos e reclama que "precisa de espaço" (eles e elas, como tantas vezes se nota,  andam em tempos de necessidades sentimentais diferentes); depois  o Zé tenta agradar à vaidade doutra, gabando-lhe os sapatos, mas ela "só quer amizade!" (elas começam a tentar adivinhar intenções); depois o "Zé" pergunta as horas a outra que sai logo a "disparar"  (literalmente!) e nem responde; já "escaldado"  o  Zé tenta apenas cumprimentar outra mulher, mas ela entende isso com avanço atrevido. Até que ele diz a uma a frase mágica, sem cumprimentos nem nada, "Tenho dinheiro!" com a resposta que se vê: de imediato ela "ama-o!" Final Feliz !
Em suma, Don H. chama as mulheres no seu todo(por esta ou outra ordem) de "ariscas", egoístas, comodistas,frias, insensíveis, e... interesseiras. Ah, mas devem ter reparado na outra mulher do filme de que não falei... Pois. Ou seja, corrigindo: D.H. diz que elas são tudo isso em conjunto, ou pelo menos uma destas coisas... ou então são gordas e/ou feias. Uma ironia  do autor, nas entrelinhas, é que quem sabe se não seria nessa tal feia e gorda que encontraria o verdadeiro Amor e compreensão....
(Não venham os homens depois reclamar: ai elas são umas chatas histéeeeeericas!)
Por sua vez, o filme acaba por dar uma imagem do homem como "adaptável" aos vários estilos delas, nas diversas tentativas de as abordar/conquistar. Assim, mais ou menos pela ordem do filme, o nosso "Zé" apresenta-se como: amigo sociável (1ª abordagem), sensível, lisonjeiro, casual/natural e depois apenas educado e neutro. Não resultando, acaba por se revelar calculista e gabarola, para suscitar o  tal lado interesseiro das mulheres e... é bem sucedido!
(Não venham depois as mulheres reclamar: ai eles são uns vaidosos insensíiiiiveis!)
Claro que é uma caricatura, mas uma caricatura asperamente aproximada de muita verdade que se vê por esse mundo fora. E, como avisei no post anterior, é uma visão que se pode aplicar a eles e elas, ou seja, se em vez do Zé tivessemos a Josefina a falar com o João, o Vando,o Jack etc do seu percurso de vida. Pode parecer estranho o que digo, na Era da total liberdade da escolha, mas o certo é que, e basta repararem nos nomes e caras (tão "botoxadas") impressos em qualquer revista cor-de-rosa da praça, os casamentos de conveniência e de combinação de interesses entre famílias nunca acabaram, aliás estão ai pujantes como nunca (e numa coisa D. H. engana: que se a Gorda e/ou feia reclamar que tem dinheiro rapidamente terá uma fila de pretendentes!).
E fora das combinações familiares das "élites", temos também a camada dos e das interesseiros/as em toda a  sua força de novo. Não só o interesse básico pelo dinheiro, mas também ou alternando pelo status e pela fama, pelo nome sonante, pelas portas que abre, pelo bons e saudáveis genes que pode trazer. Não só para casamentos, mas já em namoros (que tantas vezes não redundam no casório): ele  namora a mais inteligente para  o ajudar nos estudos, a mais elegante para ser invejado  em festas, a mais organizada para o tornar organizado. Ela namora o mais relacionado para vir a  ter bons empregos, o mais bonito para causar inveja às amigas, o  mais solícito para a aturar nas birras.
E como a partir das aparências se cria todo um rol de ilusões! Eles bem as iludem de serem bem sucedidos se tiverem um bom relógio nem que vivam de esquemas, elas iludem-nos de que são ricas se tiverem um bom jipe, nem que vivam à custa dos papás, eles iludem-nas de que são inteligentes por terem um blackberry e "Tuítarem", elas iludem-nos de que são inteligentes , se fumarem estilosamente e debitarem as chamadas "postas de pescada" politicamente (in)correctas.

 Relembro, a propósito, uma famosa  passagem de uma das excelentes crónicas de Miguel Esteves Cardoso ( talvez em "A Causa das Coisas"...), parafraseando: que o Homem português costuma namorar as mais giras, conversar com as mais inteligentes e casar com as que não são nem muito inteligentes nem muito giras, para "não dar muito nas vistas"! (perdoem-me a referência todas as casadas!). Poderia  agora acrescentar que, em contrapartida, nós, mulheres portuguesas, só queremos é namorar (ou "TER" namorado), seja ele como for, para não ficarmos atrás das demais e  por estarmos, mulheres, em maioria percentual na população(e ai se vier uma guerra!), e diria que a portuguesa  muitas vezes nem conversa com ele senão em monosílabos, a não ser que também entenda de futebol; e  que por fim casa com um que lhe ofereça alguma companhia, alguma segurança e  uma aliança e que raramente é o mais bonito ou mais inteligente. O que depois resulta em também belas estatísticas de divórcios, de violência doméstica e ... em maridos com pneus e  quem não sabem cozinhar um ovo.
Exagero de estilo e  pessimista meu, reconheço! Há que ser justa que  agora as gerações mais novas, pelo que  tenho visto , vêm melhorando nalgumas dessas estranhas bitolas: eles já se esforçam por continuar giros e elegantes para elas, nem sempre com horas no ginásio, mas pelo menos com o seu jogo de futebol de praia aos domingos, ou com os seus percursos de bicicleta de manhã, encolhendo a barriguita dentro daqueles ousados calções de licra e escondendo a cabeça (e tantas vezes o cérebro, quando em magote masculino aos dichotes pelo caminho), escondendo a cabeça dizia eu , sob aqueles capacetes que... parecem assim como que umas arrastadeiras mais modernaças e de marca. E já não se envergonham perante a inteligência delas e  (alguns) acabam por fugir a sete pés das que são apenas caprichosas ou sem opinião. Já há cooperação nas tarefas domésticas e maior diálogo. Só falta maior segurança (nacional) para conseguirem planear um futuro e criar raízes...
Em suma,ele já não  cai naquele maniqueismo de esperar que a companheira seja OU sua criada OU a  sua nova mamã (de que falava a canção "Etelvina" de Sérgio Godinho).
Posto tudo isto, volto ao ponto inicial: que o problema focado no filme resulta de já  termos deixado de ver o AMOR como sentimento puro, mas tantas vezes o vermos como o fantasioso "Amour", ou, o que é pior, como sinónimo de tantas outras coisas, sejam  OUTROS sentimentos sejam trampolins  mesquinhos de interesses vários que em nada se aproximem Dele, Amor.
Deixa por vezes de ser Amor, para ser Medo da solidão, deixa de ser Amor para ser vontade de dominar alguém, deixa de ser Amor, para ser companhia para o tédio, deixa de ser Amor, para ser interesse económico, deixa de ser Amor, para ser apenas vaidade de se sentir amada/o por alguém, mesmo que sem noção de retribuição. Deixa de ser considerado um sentimento, tanta vez para ser um negócio: de dinheiro, de afectos, de inseguranças; de invejas e vaidades. Afinal, não se usa tanto aquelas expressões (importadas!) canhestras de "FAZER Amor", de Compra  e Venda de (horas de) Amor, de "Técnicas de Amor", de "drogas do Amor", com se alguma vez um SENTIMENTO (repito!) puro e bom pudesse ser um FABRICO, um COMÉRCIO, um ARTESANATO, mera QUÍMICA sexual,  como se toda a sua grandeza  e liberdade pudessem ser escalonadas, compartimentadas e aprisionadas na frieza rude  de meros compêndios Económicos ou de  uma Engenharia New-Age!
Por isso mesmo me demorou o desenvolvimento deste tema, sugerido pela querida  blogger "Pérola", porque  o considero um tema importante demais e porque é um sentimento que vejo a ser tão conspurcado a toda a hora. É simples, mas ao mesmo tempo demasiado complexo. Saliento , no entanto, que é pelas mesmas razões que tanto admiro e encorajo quem eu vejo ter uma relação amorosa bonita e límpida, o que felizmente existe,  relação feita não só de paixão e de carinho, mas de compreensão mútua e de diálogo, de suave harmonia e de cumplicidade silenciosa. Seja do jovem par de namorados entrelaçados e de ar doce, seja do casal adulto que forma uma família, seja do par de velhinhos que se ajudam mutuamente a calçar as pantufas...
 Por isso, há que respeitar o Amor e não o banalizar,nem por palavras nem por atitudes, só assim o fazendo merecer todos os encómios e pergaminhos que vêm de tempos remotos, em forma de poemas, romances escritos ou em película,nas telas de pintores e  nas pautas de canções, onde é de longe o tema mais glosado!
Tanto Don Hertzfeldt, no seu filme como eu, neste textito, pretendemos não um mero ironizar sobre o Amor, mas demonstrar como ele é tão maltratado e desviado do seu justo caminho, sob as mais diversas capas, os mais repugnantes disfarces. Sim, o Amor existe e o seu Poder é grande, mas só poderá cumprir o seu papel de transformador e embelezador do Mundo  se não o desviarmos por caminhos de mero egoísmo, de interesse próprio e de falta de harmonia e de coragem.
Agora devem entender a razão da escolha da imagem que inicia este post, não? De tão "decorativa" que se tornou a palavra Amor, de tão adulterado o sentimento, só faltava mesmo, como se pode ver, terem-no colocado como folhas de papel ( não sei se  folha dupla e locionada!)... usado para fins não muito nobres, ou pelo menos, digamos, não muito elevados! Isto tanto tomando o coração como símbolo do Amor pessoal como do Amor Universal! Livra! Se é  para representar o coração órgão então que o substituam por... intestinos ou bexigas em miniatura! :))
Por ter sido levado por outros caminhos,
por tanta gente, é que em pleno século XXI d.C, com tanta forma de Comunicar e de viajar e conhecermos a Vida, continuamos tão ou mais distantes uns dos outros que nos primórdios do Ser Humano
e, embora sem cacetes ou machados em sílex, ainda achamos que uma boa paulada em novo estilo e atitude "de caça" ao par equivale a um acto de  verdadeiro Amor e paixão.

Por termos levado o Amor por outros caminhos, quer individual quer universalmente, é que hoje nos encontramos de novo nesta situação absurda como Humanos, de novo cercados por Ganância, Fome e Guerras, quando podiamos ter uma Terra bela povoada pelo Amor, a Partilha e a Paz.
(pronto, "Pérola", espero que este texto já preencha pelo menos uma parte da "encomenda" temática, deixando a parte mais interior e lírica para uma segunda "dose"... Longo, como seria de calcular. Julgo que me deve ter escapado um ou outro argumento ao que tencionava dizer, mas, para já deixei uma ideia do que sinto e penso sobre o assunto, na sua globalidade).
Margarida Alegria (19-5-2012, in blog "Alegrias e Alergias")

11 comentários:

  1. Margarida,

    Até fiquei com falta de ar.
    As "fanequinhas" foram muito más para o Zé !

    http://youtu.be/uXDoMIfoWco

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    1. Se foram, Magalhães! felizmente é só uma Animação! :))
      Mas que há umas megeras que maltratam muito os rapazinhos ,"arrancam-do-lhes a pele e o coração" ah isso há.
      E eles também para elas, mas de forma mais fria.
      A asneira dos moços é que quase só procuram essas que são cruéis. Coisas da vida...
      Beijinho!

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    2. E obrigada pelo Video, Ao menos a MB "explodiu" em forma de canção,ehehe!

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  2. Minha Amiga,
    até me deixaste sem fala e olha que falo pelos cotovelos. Às vezes preciso de ser amordaçada.
    Vi o 'teu' filme, li o teu texto com muita atenção, relendo-o para entender omelhor possivel
    Bem , o filme, digno de ter bola vermalha no canto. Duma violência que não deixa ninguém indiferente.
    Agradeço a tua explicação dos diversos encontros do rapazito.
    Tinha logo reparado na moça mais 'maior' logo na primeira vez. Sou distraida, mas esta nãome passou.
    Realmente usa-se a palavra amor em tudo e mais alguma coisa.
    Contudo, por muito usado, nunca se esgota.
    A tua abordagem foca bastante o casamento e o namoro, estes tipos de relações não são sinónimos de amor. Nunca o foram e nunca o serão.
    Nós precisamos de assegurar a sobrevivência das espécies, daí os comportamentos masculinos e femininos que conduzem ao acasalamento. Nada têm a ver com o amor (casamentos e relações familiares), são instintos e hormonas a falarem.
    É a minha opinião!
    Cá para mim, a maioria dos casamentos e namoros são contratos onde o amor não é convidado.
    O rapazinho, no seu comportamento adaptativo, de se 'fazer' à moça, demomstra o que todos (ou quase todos) os machos fazem na natureza. Ou pensas que os pavões se enfeitam porque gostam de carregar aquelas penas todas? Ou que os pinguins imperiais ficam a chocar os ovos,morrendo de fome por amor?
    É o instinto, os genes, as hormonas, o que lhe queiras chamar.
    O teu filme (adorei a ingenuidade de traço em oposição ao sangue terrirista) revela uma atitude de corte, de cortejamento, ou outra coisa parecida que pode não ter nada a ver com amor.
    Para mim, amor é um sentimento tão lato que por muito que se escreva, se desanhe, se filme, nunca se conseguirá delimitar ou definir.
    O amor romântico é apenas uma ponta do icebergue do verdadeiro AMOR!
    A tua perespectiva é nova, enriquecedora,mas veio reforçar a minha ideia sobre a grandeza do mesmo.
    Aguardo o número dois.
    Agradeço o teu empenho.
    Vou para aminha ostra relembrar o filme e reler as tuas palavras, talvez tenha lago a acrescentar.
    Por agora, os facalhões e cabeças cortadas ainda me afligem. Sabes, sou muito sensivel!
    Um beijinho, amiga, vou meditar, como já disse

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  3. Não sabia que o filme iria chocar tanto! :))
    É muito hiperbólico eo estilo de Don H, é mesmo assim, cheio de humor negro. Já tinha publicado um outro dele, sobre um coelhito e os géneros do Cinema.
    Portanto calma na "plateia", é apenas um filme... um tanto de terror, concordo, mas para sublinhar uma ideia. pois o pobre deve ter tido muitos desgostos de amor.
    Eu sei que a palavra Amor é muito mais lata, aliás, se reparares nos últimos parágrafos, falo do Amor na globalidade e da sua importância no mundo. Não só para a "preservação das espécies", como dizes.
    E estou a ver que és mais pessimista que eu! Não me parece que quase todos os namoros ou casamentos estejam vazios de Amor e sejam só matéria de hormonas "aos saltos".
    Acabei por enveredar pelo amor romântico, ou "Eros"(e aqui na perspectiva de C.S Lewis, de que falarei mais tarde: Eros= não só amor carnal mas amor sentimental romântico em geral), porque aí acabou por me conduzir o filmito e não me podia alongar ainda mais!
    Claro que a Amizade e a afeição são outras formas de Amor, mas da amizade já falei aqui noutros posts , se procurares, e, como disse, centrei-me na acepção habitual de Amor e o filme por aí me levou.
    Também acho que é um tem MUITO lato: agora entendes a minha demora??? Tive de falar mais de um dos aspectos.ms no fundo é isto em geral que, visto por um lado mais pessimista, as pessoas fazem ao Amor, desvirtuando-o. Toenam-no num lugar comum gasto.
    Bem, responderei mais noutro lado, mas agora quilo da minha falta da lente tem sido uma aflição danada e vejo o mundo pela metade. Vou fazer uma pausa.
    Beijinhos

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    1. Olá minha amiga,
      Então, já resolvido o assunto da lente?
      Já vês com os dois olhinhos
      Espero que estejas bem, sinceramente.
      Já mais recomposta, pois deste-me um abalo, a sério!!!!
      Gostei da tu abordagem 'inovadora e hoje vejo-a com outro olhar.
      Reaçmente, usa-se e abusa-se do termo amor para designar algumas coisas que não o são de todo.
      O rapazito é um simbolo da aprendizagem masculina ao universo feminino, na ver são romântica. Há tantos outras abordagens que não resultam. Somos diferentes e ainda bem. Goato muito de ser mulher. Conseguimos entender melhor o universo másculo do que vice-versa, quer-me parecer.
      Os casamentos, muitos são contratados por amor, ou pelo menos assim o julgam os nubentes. E, acredito no casamento, se não porque o seria -casada-? (boa pergunta para meditar mais logo, na caminha) A questão é: o que é o amor, neste caso, o romântico? Tenho uma teoria, mas vou esperar pelo teu post do 'eros'.
      Não me vou alongar mais. O esforço e o trabalho foi demais. Esmeraste-te duma forma queme fez sentir que és uma pessoa muito inteligente e amiga.
      Quero redimir-me! Qual o castigo?
      Vou para os BEE GEES! Eu gosto deles, não digas mal, nem das roupinhas, nem das vozinhas, são uns românticos que marcaram. Podemos desculpar-lhes alguns exageros, ou não?
      Um beijinho.

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    2. UI! Tantos erros! Tenho de voltar à primária. Com o computador na secretária, não o lápis.
      Percebes ou queres que traduza?

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    3. Cá estou, vinda da sala de música dos B Gs! :))
      POis bem me parecia que não estavas a ler o texto senão pelo lado mais negro!
      Sim, o texto tinha dado bastante trabalho e estava admirada co a reacção.
      ;as entendo o que aconteceu: depois de um filme melancólico mas delicodoce como o outro, este apanhou-te de surpresa a pensares que seria do estilo! Não avisei devidamente, se calhar!
      Lá está o título de Don H. a enganar!
      Vejo agora que já lestr tudo com mais calma. Desculpa pelo susto que preguei! :)))
      para a próxima coloco uma adenda a alerta: contêm imagens impressionáveis para gente mais sensível. E ainda:
      neste filme não foram maltratados quaisquer traços de lápis ou papel!:)))
      Se calhar sou eu a habituar-me demais às series CSIs!!! Embora nunca veja filmes de terror tradicional.
      Entendo todas as gralhas, as minhas é que são piores com falhas de letras !
      O outro post não será sobre o Eros especificamente será mais geral... ou pelo menos agora, pois já vou ter de alterasr para não dar ais desilusões`aos "discos pedidos"!
      Castigos não há, mas já falei nisso noutro comentário, onde propus um tema, não obrigatório!
      Bem, vou descer mais um "andar" e responder lá abaixo e ver como está a menina do coração.

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    4. E o caso das lentes está encaminhado mas vai demorar a resolver-se e para já com "remendos" provisórios".... :((

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    5. Minha querida,
      Foi só o impacto inicial.
      Não devia ter comentado após a leitura, foi muito a quente.
      Desculpa! Não encares como 'discos pedidos'. Sê tu própria! Para escreveres coisas que pense já me basta. Gosto de novas e refrescantes abordagens. E tu és mestra nisso.
      Continua fiel a ti própria. Esquece as minhas sensibilidades. Tenho de ganhar anti-corpos.
      Um beijinho e aguardo, sem pressas.

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