segunda-feira, 18 de junho de 2012

Sociedade Civil contra a indiferença Linguística (II)

... Outro desses textos (como mencionei no POST ANTERIOR) é (mais) uma rutilante Crónica de Miguel Esteves Cardoso (o MEC bom, como aqui já salientei...). Destas vez sobre a hipocrisia de certas expressões, que manipulam a Língua, convertendo negociatas em eventual Solidariedade e Sentimentos. E como há quem brinque com os sentimentos alheios só por interesse próprio, a nível empresarial ou pessoal! Acho nojento e denunciarei essas situações quantas vezes me for possível, tanto em qustões sociais como particulares. Há quem opte por assobiar e olhar para o lado, mas ,pelo que tenho descoberto da vida, há quem combater fogo com fogo, como os bombeiros sapadores, combater falsos sentimentos com alertas aos inocentes.
Neste caso, embora saiba que pouca gente perece ralar-se com estas coisas, MEC opta por denunciar o que já revoltou muita gente em altura de campanhas solidárias (lembrem-se da famosa Leopoldina e dos seus discos):

(peço desculpa pela inclinação do texto. mas não tive muito tempo para a digitalização).

4 comentários:

  1. Sou uma admirador do Migiuel desde a altura em que fazia umas crónicasmuito conhecidas, há uns anos atrás e dasquais não perdi nemhuma. Até comprei um livro da sua autoria.
    Gosto da inteligência dele e do seu olhar semprenovo e inteligente sobre os temas.
    Li uma reflexão sobre o casamento, era autobiográfico que até me arrepiou.
    O verbo reverter! nunca me tinha occorido esta linguagem semântica com repercussões económicas.
    Um 'must'!
    Beijinhos e continua a tua digitalização, mesmo inclinada, faz muita falta nesta blogosfera.

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    1. Também sou fã do Miguel E. C. desde o tempo que escrevia essas crónicas,"A Causa das Coisas" no Expresso, que comprava quase só por causa delas. Recortava e fiz áçbum de algumas. Depois saiu em livro e na Feira do Livro cheguei a arranjar o seu autógrafo, quando soube que ia estar por lá.Conversámos um pouquinho (já foi há uns bons anos). Tenho todos os seus livros de crónicas e alguns dos seguintes.
      Agora escreve estas mini-crónicas sobre livros e o seu quotidiano apaixonado, o cancro da esposa, o seu amor por ela. Lindíssimas. Mudou de estilo ou pelo meno de temáticas, mas é um mestre da Língua de outras formas.
      Vai sair o post sobre a música para bloggers... daí a pouco...
      Beijinhos
      Beijinhos

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  2. Margarida,
    Comento aqui sobre os dois textos... "Públic(o) (ados)".

    Quando a cultura é abalada, com chamados pormenores "insignificantes" (ou será "insignifacantOs"?), também a humanidade é abalada. A Língua, a estrutura falante e escrita estão relacionadas com o pensamento e a razão... e com uma tradição, uma História. Pilares portanto. Sim, a tradição empurra para a frente: deixámos a "pharmácia", a "cosa", etc. Mas, tem de se anular brutalmente a tradição com a justificação de progresso? Acordos que afinal são mais desacordados do que se possa pensar?

    Pois, fico a pensar na burra... de Balaão! (Minhas senhoras e meus senhores, a burra é uma private joke com a Margarida, que pode ser conhecida aqui:
    http://oinsecto.blogspot.com.es/2012/06/coisas-da-vida.html)

    Voltando à burra... que na historia é mais esperta que o outro senhor... vê-se que alguns que promovem calinadas linguísticas, ou desejando Acordos mal feitos, ou feitos a pensar em economias [só para meia dúzia - para não variar], mancham a imagem do pobre animal. :)

    Beijinhos!!!

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    1. Olá Paulo!
      Ora nem mais! Até a burra de Balaão teria criado um AO mais inteligente que este que nos querem impor! E teria dado una coices aos promotores deste.
      Julgam que estes acordos tontos "revertem a favor" da Economia, mas são contraproducentes e promovem de facto (não de fato) um empobrecimento e uma confusão linguística nos falantes, quando ainda a norma anterior estava bem assimilada. O que leva a vermos agora novas "ortografias" que nem constam desse Acordo pornográfico!
      Beijinhos!

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