Depois de uma farsa de debates e de uma farsa de "negociações" com o maior partido da "oposição" (PS, pela mão do seu dirigente inSeguro), lá foi aprovado, no nosso vergonhoso Parlamento, o Orçamento de Estado para 2012.
Não concordar com um orçamento e ABSTER-SE?! A desculpa de terem assinado o acordo com a Troika não cola, pois foi bem proclamado e verificado que este orçamento vai (como dizem os "peritos em gorduras" mas não em dificuldades da vida) "muito para além da Troika".
Assim, o PS poderia bem ter reclamado a "quebra de contrato/acordo" unilateral por parte do Governo. Tão simples como isso. E as negociações aí seriam a "doer" para os jovens "Young Turks" dos ministérios.
Ou seja, foi feito o carregamento de "mais tábuas" (e pregos) para o caixão português, parafraseando o célebre fado, já que está na berra por estes dias, com o PS a ajudar a serrar e martelar.
Ao incentivo e renovação da Economia este programa disse nada.
A insensibilidade para com os mais fracos e pobres lá continua, com uns toscos remendos para disfarçar.
A insensibilidade para com os sectores da Saúde, da Educação, da Cultura e até do Turismo lá campeiam a todo o vapor neoliberal.
Resta perguntar: a quem serve este orçamento? Aos mercados? São eles que cá vivem? São eles ,sequer, que cá votam? E pergunto ainda mais: é SEQUER o dinheiro que "generosamente" nos emprestam ou cá investem... DELES, dos especuladores dos mercados?
Sabemos que não. Sabemos que resultam da sangria já praticada nos erários públicos e classes média e trabalhadora de outros países pelo mundo fora, antes do nosso, pois os célebres e nervosos mercados não vivem, na larga maioria, dos rendimentos do trabalho.
Corrijo: vivem do trabalho, mas do trabalho... dos outros! :((
"Alergia" (30-11-2011)
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