segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Ohhh! falso alarme, afinal...

...mas hoje afinal entendera mal, ao ler os cabeçalhos dos jornais , sobre a mensagem de Natal de Passos Coelho, que evitei escutar, a bem da digestão da "Roupa velha" e das rabanadas que este senhor ainda nos permite comer, antes de nos mandar emigrar de vez...




... O líder da Oposição (?), AJ Seguro, esperava "mais contrição" do Primeiro-Ministro. Fiquei esperançada! Julguei que PPC aproveitara a mensagem para se demitir, pedir desculpa aos portugueses por continuar a tradição da mentira /do não cumprimento de promessas herdada de Sócrates. Pensei que, de mãos postas se tentara redimir.


A minha Esprrança aumentou, quando li outro título (jn? Dn?):


"Passos Coelho diz que 2012 vai ser o ano das Reformas"


... mas não! Parece que, afinal, não falava DA SUA própria Reforma, como PM...!


Afinal era mais uma tortura pessimista como aqui se relata:


"Passos Coelho diz que reformas de 2012 se destinam «à democratização» da economia" (mau, mau... se menciona a "democracia" é porque haverá mais golpes à Constituição! E deve ser antes...a "economização da democracia", e até "economizar a democracia"...)


E fala de "janelas de Esperança"... mas afinal foi para nos iludir de novo! Pelas janelas entram ar e luz, mas dificilmente servem de porta de saída... a não ser para um traidor como foi Miguel de Vasconcelos, que se vendeu a interesses estrangeiros. Mas PPC não, pois não?... Afinal ele prometera o que vem neste cartaz:


.... Bem, analisando melhor o mesmo, e tentando não nos cegarmos ou ficar encandeados pela brancura da camisa angelical, afinal o "slogan" já prometia uma coisa e... O SEU CONTRÁRIO"!


Sim: diz "PORTUGAL PRIMEIRO", mas de imediato projecta a sua sombra invertida! Promete então também que Portugal ficará de pernas para o ar e que o ser "primeiro" nas suas prioridades... também será afinal uma questão de perspectiva... O tal dizer a verdade que os seus defensores reclamam (e que AQUI analisei), mas, digamos, com nuances de IN-verdade. Um tipo de sinceridade como a das crianças que na rua apontam os aleijados e comentam à mãe, em voz alta, como "aquele senhor é feio/torto/gordo/preto".... PPC f oi assim puro e sincero, no tal cartaz! Já lá estava tudo , na promessa! Não mentiu...


Descobri então que já vinha de trás, a tradição de DIZER VERDADE através de truques visuais e recursos estilísticos nos cartazes e slogans, como neste que se segue, da sua juventude dourada.


Afinal não queria exactamente candidatar-se à Câmara da Amadora. Aliás, até queria, mas já prometia o que tencionava fazer de "verdade", primeiro nessa autarquia (antes tivesse sido!) e agora no Governo:




NÃO ERA: "Mãos à Obra, Amadora"...


... foi gralha tipográfica, ou então a tal mensagem subliminar, mas "Verdadeira".


E essa era e é:
"Mãos AMADORAS à obra!"


Boas festas também para si e sua família, senhor primeiro -ministro.


Mas, muito sinceramente, poderia ter-nos poupado a mais este discurso de "encorajamento"... :((


"Alergia" (26-12-2011), in, "Alegrias e Alergias"



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