terça-feira, 19 de junho de 2012

Novidades do Mundo Educativo...

Com alguns  comentários,mais curtos ou mais extensos, várias das últimas novidades do Mundo da Educação em Portugal (os títulos são os links, como habitual):
Tudo bem, assim a frio, não será daí que virá maior mal ao mundo. Mas... é PARA QUÊ?
 É só para não ficarem umas disciplinas a "rir-se" das outras? É para transformar a escola em aulas de preparação para testes? É para verdadeiramente aferir o sistema? É só para melhor penalizar... digo,  "avaliar" os docentes? É mesmo por um maior rigor nas aprendizagens, ou é para dar mais um filão de negócio a centros de explicações, a centros criadores de testes, quem sabe se a correctores externos de testes (pagos a peso de ouro, ao contrário dos escravos do sistema, já que cada vez confiam menos nos docentes que o próprio MEC emprega)? Ou é para dar apenas a IMAGEM de rigor? Ou é, muito provável hipótese no reino da pseudo-meritocracia e do novo darwinismo social-- destes boys que sempre foram amparados e cunhados nas  suas próprias vidas --a forma de fazer a triagem(já lhes ouvi mais que uma vez este termo) entre "castas"de cidadãos cada vez mais cedo?
Como disse acima, acho que ,a haver subjugação constante a exames, ao menos que seja a tudo (mas mesmo tudo!), para depois não se dizer que umas disciplinas valem mais que outras. Resta saber  se é no Sistema da Examocracia, a juntar ao da Bu(r)rocracia já vigente, que vai a Educação Portuguesa plantar as suas raizes, como se fosse uma panaceia Universal, ou se afinal sempre se traçam ou não metas e propósitos gerais educativos, uma noção clara do que se entende  por Educar os alunos na plenitude de seres humanos que são (e não apenas activadores de uma ínfima parte dos seus cérebros, excluindo a criatividade e a arte, por exemplo). A ver vamos em que dá mais esta "Pré-medida " assim lançada para o alarme dos jornais e TVs.
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Algumas alunas/os  do 12º ano,do Porto, criaram um "movimento" de protesto contra os exames nacionais. E esta, hen? Começaram a colar cartazes e pelo Facebook querem alargar o protesto a todo o país. Dizem que não é pelo facilitismo, mas antes pelo contrário, para que o Sistema seja mais justo (por exemplo nos tantas vezes aberrantes critérios de correcção) e  sobretudo de Avaliação Contínua e não continue a favorecer quem tem mais possibilidades económicas e/ou de apoio:
Vamos ver no que dá, mas , a haver protestos contra o que seja, estes já não devem ser só da parte dos professores e seus sindicatos, senão só consideram que estamos a ser "corporativos"...
Espera-se igual energia dos Encarregados de Educação. E espera-se que os autarcas, por seu lado , não usem só os custos educativos como chantagem contra o corte de verbas do Governo central para os seus Municípios. Se têm vereadores da cultura e da Educação, estes deveriam lutar, também e sobretudo, pelas questões EDUCATIVAS.
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E esta que vai continuar polémica:
O ministro diz que é para situações temporárias e não para criarem as famosas "Turmas de Nível" discriminadoras. Se for assim, pode resultar, julgo que será um pouco como  o sistema das  chamadas "Assessorias" já usado por certas Escolas. Isto desde que permitam um verdadeiro trabalho em co-docência, com condições e tempos para tal e não um dividir de turmas entre os desgraçados que leccionam a estes grupos difíceis até ao fim da carreira, para aliviar outros que poderão continuar com as mal disfarçadas turmas de élite dentro da mesma escola. Sempre houve esse sistema subterrâneo e sempre existirá ( nos meus tempos de estudante eram as famosas turmas da manhã, nem que o resto dos Ano de Escolaridade fosse todo no turno da tarde) mas há que limar as arestas desse tipo de manobras, em vez de atirarem as decisões todas para directores que variam em bom senso, sentido de justiça e até em grau de preocupação com a verdadeira evolução dos alunos. E fazer tudo para consolidar uma verdadeiro combate à indisciplina, que esse sim seria meio caminho andado para combater o insucesso, num curículo que nem é assim tão exigente, como constatam os mais diversos alunos ucranianos, moldavos e russos imigrantes, que quando cá chegam fazem um brilharete!
Porém, uma medida destas, vinda de um MEC que preconizou turmas de 30 alunos, alunos com NEEs aos molhos integrados em turmas grandes e mega-agrupamentos escolares(ai é "Unidades Organizacionais que se diz, não é? Já há novo logotipos na forja?), parece apenas um paliativo para se poder dividir um pouco algumas turmas noutras mais pequenas e minorar o descalabro...
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E outra curiosidades:
Pergunta: MAIS AINDA?!?! Pois pedem para o "se(c)tor privado"... ainda se pedissem para as Escolas em geral... :///
E, já agora, não querem ainda mais subsídios do Estado? Não chega aquilo em que foram aumentados este ano, ao arrepio dos conselhos da famosa "Troika"?
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E ainda:
Ups!!! Sorry! Ai isto é em Timor-Leste... Por momentos julguei ler um dos chavões que também se usavam por cá até não há muito tempo. E até uma canção do "desaparecido" cantautor de protesto, Sérgio Godinho de sua graça. A comparar com a  letra dessa canção, só faltam estes items aos Timorenses, pois a Paz e o Pão por lá já não devem faltar a rodos (a paz eu sei que resiste, graças a homens de Paz como Xanana, já o pão...).Bem, pelo menos os timorenses não perdem de vista quais são os bens essenciais a um povo, nem que seja por ideal de campanha política. Por  Portugal, nem isso. Já só têm os ideiais de: liberalização dos despejos, negócios na Saúde e Educação,ou seja, Habitação,  Saúde e  Educação só para alguns. (que suponho serem  os "esforçados" não piegas e não preguiçosos e que querem pôr Portugal a "mexer"--- hum...  os "portugueses-mexias"?--, a acreditar nos lindos anúncios de Galps-criança, CGDs e outras empresas "autónomas" e destemidas, criadas com belos fundos comuns dos nossos impostos....). Adiante...
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O que diz a Associação de formadores de adultos sobre o programa "Novas Oportunidades":
ASSOCIAÇÃO FAZ AVALIAÇÃO DIFERENTE DO GOVERNO ÀS NOVAS OPORTUNIDADES
( in Público, ontem))
Concordo, em vários pontos com o que dizem. Por razões que um dia aqui explanarei. Isto de andar a saltar de Programa e programa e experiência em experiência educativa, sem nunca fazer o balanço verdadeiro das situações nem sondar "as bases" é um dos grandes males do país e do nosso Sistema. E não é só com as NO. O que houve neste caso foi criar mais uma "comissão liquidatária"  das NO, sem mais, com um parecer do Instituto Superior Técnico que nunca me lembro de ter sido citado como acompanhante deste Programa ou outros, a extinguir tudo de uma assentada. Ou como se para avaliar o Ensino Básico fosse só pedir pareceres de profs Catedráticos das Universidades distantes, ups! isso é o que fazem sempre também, não é?... pois. Darei outro exemplo, mais "chão". É como se, para avaliar a beleza da Branca de Neve, fossem buscar a opinião, nem sequer dos seus pares, ou dos príncipes, ou do espelho Mágico, mas dos Duendes subterrâneos da sub-cave da Fossa das Marianas, ou os feiticeiros estrábicos das ilhas Bora-bora, ou até, quem sabe, da rainha má sua madrasta!
As NO tinham muitos defeitos e sou das primeiras a dizer, mas havia que aproveitar o que prestava e deitar fora o resto e não defraudar mais uma vez os cidadãos nas suas expectativas. Há formandos que não mereciam estas N.O., mas há muitos outros de inteligência e capacidades (que não tiveram hipóteses de estudar mais noutros tempos) que agora se poderão de novo retrair a completar os seus estudos. Ah, mas se vão todos emigrar, ou se vão para caddies  de golfe ou empregados de resorts, isso também já não interessa, pois não? Balanços para quê? Isso até nem os próprios Ministérios fazem às suas despesas, para quê "balançar"?
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E se lessem um título como o que se segue, sobre os Exames nacionais que começaram ontem:
FIABILIDADE DOS CORRECTORES DOS EXAMES NACIONAIS POSTA EM CAUSA (sem link)
 o que pensariam?
Exacto! "Coisa e Tal", Correctores = Professores, esses malandrecos não são "fiáveis",e tal...Ai Céus! o que vai ser agora?!
Pois bem, era essa a chamada de primeira página (em papel) para a notícia que vinha no seu interior, de título um pouco diverso...
"RESULTADOS DOS EXAMES NÃO DEPENDEM SÓ DO QUE OS ALUNOS SABEM" (sem link)
Bastante diferente, não lhes parece? Estiveram mal, senhores do "Público"!Não se faz...
 A notícia fala entre outras coisas
de um estudo no Reino Unido sobre a fiabilidade dos Exames, sobre a falta de avaliação mais completa por parte de perguntas como as de escolha múltipla(um dia me dedicarei a discorrer sobre esse primor educativo) e , pelo que entendi, acaba por salientar a importância do bom senso Humano na correcção das perguntas de maior desenvolvimento, por contraste com um mais desumanizado e apertado critério de correcção de questões que se pretendiam mais imparciais! E esta? Traduzindo: no fundo as perguntas que implicam o "justifique" etc avaliam melhor as reais capacidades dos alunos e são sujeitas a uma maior abertura na correcção e daí até a menos perguntas consideradas totalmente erradas. E que a Matemática , como a Português e outras disciplinas, o abuso de perguntas de escolha múltipla (incentivado pelo Ministério ao longo dos últimos anos, sublinhe-se) deveria recuar, para dar lugar a questões que pusessem os saberes em prova, como na Gramática, ou os problemas Matemáticos. Mas posso ter lido mal e não sei se a notícia online estará diferente, Ei~la, esta já com Link:
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E esta para relaxar um pouco:
"CADA EXAME DEMORA ENTRE 12 a 14 SEMANAS a SER CONCEBIDO"
(ionline)
Bem... tendo em conta o tempo e esforço de... concepção, é caso para nos perguntarmos, nesse caso, quantos meses terá tido a sua... "GESTAÇÃO"! :))))
Pobres professores ligados ao GAVE...
hum... cof cof...adiante...
(Já para a correcção, não importa que os professores percam as suas férias,sejam obrigados a frequentar acções de formação "sobre correcção", sem  qualquer préstimo e sem dispensa de aulas, em tempo delas,  ou que acumulem tarefas sem direito  a ajudas de custo... quantas horas e pestanas "queimadas"...)

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E finalmente, uma notícia que deixa a todos mais tristes, neste quase Paraíso(?) à beira mar plantado:
"Constança, disléxica, não conseguiu concluir o Exame de Língua Portuguesa"
(in Público)
Fosse este país um outro qualquer mais decente, tal notícia causaria estranheza pela relevância dada. Mas como devem estar a par dos últimos tempos,uma notícia polémica , esta "Constança, disléxica" foi o centro de uma polémica, pois o Júri Nacional De Exames , contrariamente a outros anos lectivos e em cima da hora, veio fazer desta menina o exemplo do que julgam os seus tristes membros ser o "rigor" e igualdade, etc., não cedendo ao pedido da sua mãe para que tivesse a prova de Língua Portuguesa de 9º Ano  em sala à parte, com o enunciado do texto lido em voz alta por um professor(o que sempre fora facultado a alunos como ela). Os professores que acompanharam não foram ouvidos, nem os Professores do ensino Especial, nem a Associação de Dislexia, nem tão pouco a Direcção Regional de Educação respectiva, todos a favor do pedido a aluna. Já o Ministro Crato lavou as mãos "à Pilatos" e remeteu a decisão para esse JNE, que considerou que a meia hora extra a que diversos alunos têm direito bastava para suprir as dificuldades. Gente que não sabe que há Dislexias e Dislexias e que foi indiferente a todos os pareceres especializados (médicos até) que defendiam o direito da aluna ao que solicitara! Crato. responsável máximo pelo MEC,  poderia ter desbloqueado a situação, mas chutou para o lado, preferindo o seu périplo de embaixador da "Educaciolândia" , com palestras e visitas e fugazes  comentários a  eventuais mudanças no seu Reino.
Por mim, desde que há muitos anos vi que, para alunos com deficiência auditiva, a  bitola de  direitos extra era a rotineira receita  de  meia-hora extra de exame, já nem sei que mais possa espantar sobre  este sistema...
A Mãe de Constança  não desiste e vai levar o caso a Tribunal, não já pela sua "Constância, disléxica" (e como lhe ficou o cognome!), mas por todos os meninos que no futuro possam vir a estar na sua situação. Pelos "Manuéis, disléxicos" pelas "Marias, disléxicas" e todos os restantes cidadãos que tiveram o azar de nascerem portadores de alguma deficiência ou diferença, neste Reino das maravilhas da Inclusão...
Votos de coragem à Constança e à sua Mãe! Podem dizer os rezinzas do costume que há outros que não tiveram essas benesses anteriormente, mas é porque não tiveram o espírito de iniciativa nem se mexeram por  um movimento de pais e mães de "Constâncias" e se calhar deveriam ter lutado como esta senhora, uma Cidadã em pleno.
Margarida Alegria (19-6-2012, in Blog "Alegrias e Alergias")
E.... por falar em rezinzas, venham daí os "antónios anónimos" que preferem comentar o tom colorido (dadaísta, não acham?, para um país de educação Gugu-Dadá como o nosso)  desta súmula comentada de notícias, a apresentarem opiniões e ideias sobre os temas.

19 comentários:

  1. Acho uma estupidez que se separem os alunos classificando-os como bons e maus...os miúdos ficam logo conotados como menos capazes. Psicologicamente só pode ter efeitos negativos para as crianças. O "bulling" vai ser praticado pela própria escola que vai determinar e nomear os alunos de bons ou maus e obrigá-los a conviver com essa realidade todos os dias em que tiverem que ir à escola...**

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    1. Bem, Tétisq, pelo que para já vão alinhavando, não será a separação em turmas todo o ano, mas talvez (?) aulas em grupos separados, temporariamente... Mas isso só faz sentido se houver tempos comuns de toda a turma, sem esses "grupso". Para mais todos sabemos que em Portugal há a tendência para transformar medidas provisórias em definitivas e há grande tentação para separar assim o que se julga serem alunos "de exceleência" dos mais fracos...
      Já tive numa escola esse exemplo de alunos que foram separados nso melhores e nos piores e turas, mas diziam que não saberiam do facto. Pois bem, uma esperta duma professora decaiu-se logo e os dos "mais fracos" julgavam.se os burros e os melhorzitos pensavam-se génios. Quando afinal até houvera pedidos vários para não separar amigos e até havia uns bons numa e outros mais fracos na elhor! Imaginas a confusão naquelas cabeças? Foi um sarilho, pois embora uma trabalhase bem, a outra turma sentiu-se conotada e não foi assim que progrediram. Gosto de turmas heterogéneas. Já tive alunos que vinham reprovados a entar em turma de bons alunos e ganharam juízo e sentiram-se puxados por eles. O que importa sobretudo é resolver a questão da indisciplina!
      Senão é injusto, como dizes!
      Dentro de uma mesma turma podemos por vezes dar trabalhos de grau diferente aos alunos, trabalhar na revisão de umas matérias para uns enquanto utros podem estar (em certas matérias, nem tudo) a fazer trabalhos ou exercícios extra ou a avançar em certas investigações mais aprofundadas para o seu "nível".
      Mas fazer isto em turmas grandes é sempre muito ais complicado! Por isso , para se tapar uma medida economicista, vêm agora com etas qu simulam rigor e tal e coisa...! :(
      No meu modesto entender, que já vi muitas manobras deste género por ministérios vários ao longo dos anos.
      Pode quase sempre tornar-se no bullying pela própria escola, como dizes. Mas parece estarem apostados naa desumanização da escola, da saúde, de tantos sectores...
      Beijo**

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  2. São tantos os temas que terei de vir aquimuitas vezes.
    vou sópegar num porque hoje me tocou diretamente: as questões das respostas de cruzinhas.
    como é que no 11º ano, em Biologia, o exame é maioritáriamente de respostas múltiplas.
    A sério que fiquei emquietada e nemsei o que pense se a cria chumbar. Nunca foi o meu forte este tipo de testes. Eram raros no meu tempo e com muita lógica. Têm 2 disciplinas englobadas: Geologis e Biologia, 2 anos de matéria e para apurar da sabedoria, desenham-se cruzinhas.
    ainda por cima há,pelo menos, uma pergunta que não faz sentido nenhum.
    ~Estou desiludida.
    Se fosse aluno revoltava-me. Andava-me a esfalfar durante meses para desenhar cruzes.
    Se o quissessefazer dedicava-me ao ponto cruz. Por acaso já fiz.
    Por hoje fico-me só com este tema.
    Não aguenta tanta novidade duma vez.
    Um beijinho

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    1. Tens razão, é o chamado "teste americano", cada vez mais em voga pelo mundo fora. Mas como vês alguns já arrepiam caminho. mas cá não. Ainda está em crescendo.
      E a Português , então... nos exames de hoje.e mesmo dos mais novos as perguntas de interpretação eram de cruzinhas. É por que cada vez menos confiam nos docentes . que corrigem e querem impôr todas as regras e critérios e também ser tudo mais rápido. Na teoria dizem que é para separar o que é avaliação de conhecimentos do que é avaliação da capacidade da escrita.O que é muito discutível, pois numa ´Língua di´ficilmente se separa um aspecto de outro. E os alunos até costuma por preencher em totobola qustõrs de gramática e nas outras, só se não souberem estar atentos às opções é que não atinam com a resposta. Porém pergunto-me sempre: pois é muito lindo.... mas saberá o aluno formular um raciocínio, como teria ao foemular a resposta completa a uma questão de interpretação?
      Mais, alguns dos critérios de correcção das provas de hoje já estão a ser postas e causa, com respostas propostas pelo GAVE que são muito controversas aos olhos dos professores que se puseram na pele dos alunos!
      É por isso que me rio perante o que dizem ser um trabalho longo para provas destas, que parecem não ter tido o confronto por vários olhos diferentes que vissem as incongruências. E isto cada vez se tem verificado mais, desde que se instauraram as habilidades em fazer destas perguntas de cruz.Ou então sãpo cérobros da estratosfera, que não são capazes de descerem ao raciocínio de um aluno.
      Bem e vê mas é se espreitas o post da música(ontem) afinal tanto querias que eu publicasse o selo e ninguém po vê!!! E olha que ....aquela música anima!
      Um beijo

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    2. ai tanta gralha! estou cansada.
      E as teclas M e R estão mesmo um tanto bloqueadas.:(

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    3. Agora que me releio até fico arrepiada.
      farto-me de dar erros, sem intenção, mas erros na mesma. Consegues compreender-me?
      Quanto aos testes de cruzinhas, continuo na minha: não se demonstram osconhecimentos assim. Há matérias que exigem explicações, raciocinios e sempre se pode aproveitar algo numa resposta de um aluno menos habilidoso com as palavras. Digo eu, que não sou professora.
      Mas, se começarem a fazer todos os exames só de cruzinha podemos eliminar os professores, passam os exames pormáquinas como os boletins do euromilhões.O Estado não pouparia?
      Outro assunto neste teu post: Já me esqueci, vou reler.
      Já li: Exames a todas as disciplinas.
      Podia ser uma boa, igualdade em todas es escolas, por Portugal fora,não deixando de fora nem as Ilhas.
      Ninguém gosta de exames, mas a verdade é que quando os há, os professores empenham-se mais porque têm os pais estão em cima e as notas sãomuito badaladas. este último raciocinio basea-se em constatações que observei neste último ano com o 4º ano da pequenita e a professora a solicitar que comprássemos fichas de preparação.
      Mas, afinal, os manuais, por fazer na sua maioria, não bastam para adquirir os conhecimentos necessários, temos de andar a comprar mais fichas?
      Algum dia é como dizes: só com explicações e sei lá que mais.
      Se for para melhorar o ensino que venham mais exames, em todos os anos e em todas as disciplinas que é para os alunos (e professores) não se desabituarem.
      Isto dos exames deixa-menervosa, vou ouvir música!
      beijos.

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    4. Bem, começando pelo fim, também não vejo mal nos exames, desde que não seja uma paranóia e tanto profs como pais entendam que são uma etapa a penas de um processo e não o objectivo ou o fim em si. que é fazer aprender. Desde que não haja mania das médias para tudo, pois bem sabes que não é numas horas que se avalia um aluno pelo ano todo, para mais com sensibilidades diferentes.
      E isso é uma das críticas aos exemes dos últios anos: que não têm testado alguns dos aspectos mais importantes da aprendizagem.
      Quanto a testes de cruzinhas, subscevo o que dizes, por mais argumntos que usem a favoe. Julgo que nos EUA e assim são mesmo corrigidos por máquinas, alguns. Um dia conto aqui uma cena de um Filme que tem uma indirecta muito forte aos restes de cruzinhas e como favorecem a ignorância e não a exigência. Mas agora dou um exemplo simples: se tiveres um exemplo de pergunta a Português que diga: o elemento sublinhado na frase X tem a função de...? a) Sujeito b) Complemeto Direct oc) predicado...
      Estás a ver? Um aluno com uma ideia muito vaga da matéria at+e que pode identifiar a resposta correcta. Porém se lhe déssemos a frase e peguntássemos, identifica o Sujeito desta frase X. Uma percentagem muito maior não osaberia fazer. Pois não seria só estudo de "ouvir umas coisas à toa2 na aula, mas um estudo mais sério e de compreensão!
      Bem, vai saboreando os temas, sobretudo os mais paródicos! Não é tudo para afligir! :)))
      Obrigada pela oportunidade de maior debate que os teus comentários proporcionam.
      Quanto ás tuas gralhas, percebo na perfeição, a intenção é que conta: olha eu e as minhas teclas tolas e "areadas"! :))
      Obrigada e um beijo!

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    5. As teclas! Deve ser um mal geral.
      Compreendo esse exemplo e é muito sintomático. Mais um motivo para não concordar com testes de cruzes. Não vejo uma única disciplina onde teria lógica o seu uso.
      Todas as matérias, em todas as áreas exigem raciocinio e os miúdos precisam de exercitar a construção de respostas. Saber argumentar, saber escrever com principio, meio e fim.
      Com as cruzes, deixava de ter relevância o saber escrever e organizar ideias. E, com a matemática?
      Se houver um exercicio todo correto e só uma mudança de sinal no penúltimo passo que vai modificar o resultado.
      Aqui, o raciocinio e saber e pôr em equação não conta?
      Penso que teremos sempre que escrever ou então estaremos mal.
      Não digo que todos tenham de ser escritores profissionais, mas há que dominar a língua materna.
      Outro assunto que ainda nãoabordaste: a leitura.
      os jovens não lêm nada de jeito, os computadores vieram roubar tempo livre e os livros não são apelativos.
      Um grande problema, no meu modesto entender. Com repercussões num futuro próximo.
      UM BEIJO.

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    6. Concordo em tudo com o que disseste. Um dia falarei então sobre a leitura. Embora, ao contrário do que se diz e de um modo GERAL haja hoje MAIS e não menos crianças e jovens a ler. NO entanto creio que estaremos de novo a regredir, devido às novas alterações de programas de que já te falei.
      É um problema. Os jovens até lêem mais, nos êcrãs, em quantidade, se não usarem o pc só para jogos, mas são leituras curtas, parciais, transversais, como a de buscar textos para trabalhos onde fazem Copy/Paste e não criam texto por eles próprios. São excelentes pesquisadores, têm grande sentido gráfico, mas diminuiram o sentido crítico e o real sistematizar de ideias.
      E está generalizado: só nesta semana DOIS governantes europeus( não me lembro de onde, um ministro e julgo que um sec de estado) demitiram-se por terem copiado/plagiado os seus textos de tese de doutoramento! Fora já outros com o mesmo escândalo anteriormente, pela Alemanha, etc....
      Beijo

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  3. Fico tão contente por me ter safo a este tema e não ter que me preocupar mais com ele. Pois é, não ter filhos ainda tem uma ou outra vantagem! ;) Beijoca!

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    1. Disso não há a mínima dúviva, Rafeiro! :)
      No entanto, como todos vivemos neste país e, directa ou indirectamente acabamos por ter de conviver com os resultados do nosso sistema de ensino (as pessoas com que lidamos no dia-a-dia, mais ou menos cultas ou educadas e competentes), mesmo assim quem não tem filhos acaba por se preocupar...
      Beijito, simpático "vira-lata"! :)

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  4. vamos lá pensar sobre o protesto dos estudantes. Concordo e sei das injustiças a que os critérios de correção podem conduzir.
    Só um exemplo: a princesa maior, no examen acional do 12º de Biologia teve um 14 a Biologia. Achou injusto, foi verificado por um professor. Apresentou recurso e só baseado nos critérios de avaliação numa questão ( o professor disse que se podia ir buscar mais umas décimas noutras questões e não quis ir por aí) elevou a nota para 17. Sim, 3 valores que lhe fizeram diferença na específica, ainda por cima.
    Pais menos atentos ou alunos mais distraídos podemnão reclamar e sair prejudicados para a vida inteira.
    Umas décimas podem implicar a escolha B no curso e uma vida insatisfeita.
    Porém, apesar de tudo, os exames são necessários.
    As injustiças seriam maiores se não os houvesse. Com os clientelismos das escolas. Não vês o curso comprado do Sócrates?
    Imagina que não haviam exames com regras iguais no ensino obrigatório?????
    Num País como Portugal, então teria de emigrar, de certeza.
    Um beijo,
    P.S. Ainda faltam uns temas, voltarei.

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    1. Ena!
      Ontem à noite não vi estes comentários!
      Concordo com o que dizes, que os exames são um mal menor.
      Mas deveriam examinar o mais importante... E serem bem feitos, para serem mais justos.
      Mas nos últimos anos as queixas sobre as imprecisões e discutíveis critérios de correcção dos exames têm sido mais do que a conta!
      Três valores de diferença é muito, realmente. E até só um ou meio ponto pode fazer a diferença entre entrar e não entrar num curso. Porém os exaes deveriam para dar ua média final de ciclo, junto com as notas do ano e para entrar na Universidade ,e stas dveriam fazer também os seus próprios testes de entrada, sobretudo de vocação profissional. ê-se a entrada para Mwdicina, por exemplo, de alunos que odeiam o contacto humano, só porque têm mais umas décimas e outros que sonhavam dedicar-se à saúde e a tratar os outros a ficarem de fora, a esperar mais anos ou a terem de ir para o estrangeiro fazer esses cursos. Isto quuando estamos a ficar com a população médica envelhecida, segundo notícia recente! Não faz sentido.
      Volta sempre! Beijinho

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  5. Olá!
    Vamos a outro assunto, neste não te estendeste.
    Foste sintética, até.
    As Escolas Católicas pedem mais autonomia. Não percebo, ou melhor, desconheço mesmo, sou ignorante no funcionamento das escolas privadas com o Ministério da educação. Das públicas sei de experiência feito porque sempre frequentei o ensino público e cá por casa seguem-se alguns exemplos.
    Uma questão: todas as escolas privadas têm financiamentos públicos?
    Os papás pagam as propinas e mensalidades que lhes dão na telha de cobrarem e os nossos impostos também vão para eles?
    Tenho tanto para aprender, querida Margarida.
    Um beijo.
    P.S. Tanto chamaste os Anónimos que os afugentaste.
    Eles gostam de passar despercebidos.
    Fiquei confusa porque pensava que gostavam de protagonismo.

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    1. São uns tímidos, os Anónimos/Antónios...
      Julgo que nem todos os colégios terão subsídios do Estado, mas creio que é uma boa parte. São sobretudo aqueles que têm contrato de Associação com o Ministério. Isto é: qundo fazem prova que fazem falta geograficamente na zona onde estão, por ausência de escolas públicas próximas. Ora julgo que mesmo as que têm acabam por receber algo, ou porque têm opções diferentes ou assim. Uns receberão mais que outros. E muitos têm até alunos com maior carência económica na zona e terão acordos sobre isso.
      Mas que nesse caso recebem por dois lados é um caso comprovado.Inexplicável! E o que eu disse sobre a Troika também: foi um dos conselhos da troika onde se deveria cortar na Educação, para ser mais equilibrado e por ser um corte mais "justo" , mas , para surpresa até desses colégios, este ano o governo fez o oposto: cortou imenso nas escolas públicas e AUMENTOU os subsídios para os privados, que eles nem previam nos seus orçamentos! E esta , hen?
      Por outro lado, os colégios já podem fazer quase tudo que lhes apetece na distribuição dos tempos lectivos das disciplinas, quase ignorando as que consideram menos "centrais", por isso não se entende esta autonomia maior que pedem!
      Quanto a aprenderes, julgo que estás a recuperar depressa os teus conhecimentos e estás a ser uma "aluna aplicada"! E sabes formular dúvidas pertinentes, eheh! :))
      Beijinho

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  6. Olá minha querida,
    Podes dar-me negativa. Nunca astiveno meu tempo de estudante. Nunca é tarde.
    Outro assunto, o do estado querer separar os alunos conforma es competências.Paraos bons alunos não vejo problemas a não ser o perderem a noção de ajuda e solidariedade que se gera na entreajuda. Agora alunos fracos com fraquissimos deveser umacoisa a evitar. não devemdar rendimento, as turmas e deve ser fruatante para os professores.
    Os filhotes andam em turmas heterogeneas embora tendam para boas turmas. Sempre achei que a bitola deveria estar alta. Mas, temos de ter em atenção oscondicionalismos de cada um. Com turmas de 30 deve ser tarefa inglória e impossivel.
    Só falta escolas para bons e para maus. Voltamos ao antigamente, quer-me parecer em que osalunos mais burros tinham como castigo, limpar os WC, ainda me lembro, na primária.
    Estas medidas estão a estragar o pouco de bom que existe no ensino.
    Lanmento tudo isto.

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    1. É precisamente iso que dizes,querida amiga:
      estão a dar cabo do que ainda funcionava e a estragar o pouco que ainda havia de bom no ensino! :(

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  7. Bem, enquanto não dás sinal de vida, vou continuando a ler-te,
    Deixaste matéria para semanas. Posso ser lenta, mas chego lá.
    Hoje reli a parte de Timor e das suas necessidades básicas.
    Pão e educação! Nem sei porque é notícia. Qual é a dúvida?
    Que País se pode desenvolver ou ser digno sem estas peças básicas e fundamentais?
    Só em Portugal politiqueiro, com interesses mesquinhos.
    Ando desiludida com estes rumos.
    Volta depressa, mas bem,ótima, em forma.
    Um beijo e tudo de bom!

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    1. Ai o despiste, Dona Pérola: a notícia é sobre uma promessa eleitoral de um dos partidos de Timor! :)
      Claro que não deveria ser novidade.
      Mas o certo é que cá também andaram décadas a prometer isso e hoje é o que se vê!
      A tua desilusão é de a de muitos...
      Beijinho e obrigada pela preocupação!

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