sábado, 26 de maio de 2012

Bem-vindos ao CIRCO MEC-GAVE!!! Ou...Contas manhosas...Exames mais difíceis

                (ora ligue os pontinhos e o que dá? O circo habitual! Com jovens cobaias amestradas!) :((
Criei este blogue para ter o meu espaço internáutico criativo e crítico, sem interferências ou censuras alheias, para exprimir as minhas ideias e opiniões, as minhas alegrias e angústias. Pretendia que fosse um blogue com bastante humor, mas também com  seriedade, sonho, esperança e ... as minhas "maluquices". Trataria dos meus temas de eleição, com principal destaque, claro, para a Educação.
Acontece  ultimamamente as novidades do campo educativo estarem longe de serem alegres, sendo até, pelo contrário, bastante desanimadoras. Descoroçantes até.
Depois de seis anos de tentativa de massacre da reputação dos professores por Lurdes Rodrigues, Sócrates e " sus muchachos", houve uma ligeira nesga de esperança vindo do novo MEC, com promessas de que voltaria a centrar as Escolas no essencial, no ensino e valorização do esforço dos alunos, no respeito pelos docentes e pessoal ligado à educação, na simplificação da burocracia inútil que nos afogara e estrangulara nos últimos anos.
Pois bem, tudo isso não passou, pelo que vemos na prática, de mais ilusões e falsas promessas! Respeitar alguém, neste caso os professores, não é só tratar esse alguém com cortesia em cerimónias públicas ou ter um trato mais afável em entrevistas ou colóquios. Esse tom pode ser um pouco paliativo, depois da arrogância de MLR, mas isso já viramos na pose mais sorridente da sua sucessora Isabel Alçada. As políticas, essas, num caso como noutro, foram e continuam a ser de desrespeito, de invasão e alteração legislativa constantes, de mais burocracia, de mais "reunite aguda", mais exaustão causada a toda a comunidade educativa! Não nos deixam espaço para valorizarmos o que importa mais, o centrarmo-nos nas aulas e nas questões didácticas, no fundo... nos alunos!
Não, os alunos não são uma espécie de "clientes", como está aí em voga em visões de gestão ultraliberal, nem tão pouco os seus pais o são. Uma Comunidade Educativa verdadeira é a que engloba todos (alunos, professores, funcionários, pais, comunidade local), numa tentativa de educar as nossas crianças e os nossos jovens, naquela perspectiva do provérbio (chinês?) que diz que para educar uma criança é preciso toda uma aldeia.Não é a criação de mais organismos burocráticos com enorme peso do poder local, leia-se caciques locais, que tantas vezes só se preocupam com as escolas em períodos pré-eleitorais. Durante décadas, devagarinho, essa comunidades  educativas foram surgindo, mais ou menos coesas, com maior ou menor participação de todos. Mas vem uma tutela, o Ministério, que ,hipocritamente apregoando o aumento de autonomia e o respeito, cada vez talha a golpes de foice essa mesma já parca autonomia, esse respeito já tão "trucidado".
Então é o dilúvio, que continua com este novo (des)governo. A todos os níveis reforçam a destruição do sistema educativo idealizado por dona Lurdes e vou listar apenas alguns aspectos:
-- regressa a politiquice partidária às escolas (erradicada poucos anos após o PREC), com  a criação dos  pomposos Conselhos gerais, desprestigia-se o peso do Conselho pedagógico (primeiro deixando de ter voto deliberativo das decisões da escola) e agora, com Crato e em normas de há dias, retirando(sem terem debatido) os representantes dos pais , dos alunos(do Secundário) e dos funcionários auxiliares do  dito Conselho Pedagógico!
- Para além dos já discutíveis agrupamentos de Escolas, que chegaram a ser verticais , mas passaram a horizontais, vemos não só o NÃO abandonar da ideia mirabolante dos Mega-agrupamentos, mas ainda o agravar (por razões nitidamente economicistas, o que é um tiro no pé, pois vais sair mais caro  ao país, a muitos níveis inclusivé o financeiro!) para" Hiper-Mega-agrupamentos", o que poderá levar a termos um director, com poucos assessores, para um conjunto de MILHARES  de alunos, até há uns com mais de 9 mil!,abarcando escolas distantes de quilómetros, fazendo professores dar aulas em várias escolas, em itinerância e cansaço extra,  fazendo os pais  terem de tratar papéis dos filhos a kms e  perderem a proximidade com a escola e quem ensina os filhos,  ficando os alunos perdidos, alienados, feitos números anónimos numa escola que ficará muito  mais impessoal; e tudo para pouparem uns tostões em directores, professores, funcionários de secretaria...
- os currículos mudados de modo a poupar  no nº de  horários docentes sem se saberem quais são afinal as tais "metas de aprendizagem", ou seja, o que se quer que o Sistema educativo ofereça de essencial aos alunos;
- Umas áreas que se dizem reforçadas ,mas que agora, com as contraditórias  Matrizes Curriculares reveladas ontem, não se percebe onde surgem reforçadas;
- A área da educação artística cada vez menos valorizada e cada vez mais subalternizada, num país que se quer virado para o turismo e a... CRIATIVIDADE! .- Sobre este tema tenho um post em rascunho, pois merece dstaque mais alongado; entretanto assinem a Petição Pública que abaixo se linka. Deixo apenas em destaque que até penso que deveria ser a área das expressões a NUCLEAR de todo o currículo e não um suplemento para enfeitar... mas então explicarei melhor o meu ponto de vista...
- As turmas de novo a aumentar de número de alunos, devendo rondar os 30 alunos ( e não cabendo esse número tantas vezes nas salas modernas!),  medida contraproducente num ensino que se aconselha a ser cada vez mais individualizado e incentivador das qualidades de cada  aluno;
- Escolas e mais escolas do primeiro Ciclo a fechar, ao arrepio do prometido, também , cada vez ajudando a  centralizar tudo e a desertificar mais o interior;
- Os programas que continuam desconexos e enormes, nunca se avaliando, de uma experiência para a outra, o que é de manter e o que é de mudar, ou seja, sempre tudo tratado em gabinetes de pessoas bem longe da realidade do ensino e das dificuldades em executar tanto delírio programático;
- a pseudo-avaliação dos professores que afinal continua igual como MLR a traçara, com toda a burocracia pateta e com  todo o desgaste, com toda a injustiça e mais uma vez tendo sido praticamente perdida a antiga componente de formação contínua científica que era o que mais importava ( agora as acções de formação  são escassas, de temas que não são fundamentais ao ensino e... a pagar, muitas vezes bem... quando  afinal são... obrigatórias!);
- O derrubar sem mais do programa de Novas Oportunidades (que afinal recebia dinheiros europeus e não do orçamento...) sem se fazer um balanço sério e pedagógico e destruindo sonhos de muitos formandos;
- A alteração de regras dos Cursos profissionais sem se escutar os professores, e querendo agora que tudo regresse a uma espécie de ensino técnico...mas sem  ovos para a omelete, ou seja, sem oficinas para essas técnicas, que isso custa dinheirinho que o senhor Gaspar quer pagar aos "nervosos mercados" tão insaciáveis...
- O congelamento de carreira, de salários, cortes dos mesmos, roubo dos subsídios, aumento de horário dos docente, tenham já o cansaço que tiverem às costas em anos e anos de serviço, o prolongamento dos anos de serviço até à reforma numa profissão que é visivelmente de desgaste rápido;
- O atraso em  rever como deve ser o estapafúrdio estatuto do aluno;
- O "mandar às malvas" o conceito de Projecto Educativo ( ligado à comunidade ) que este aumento dos Mega-agrupamentos revela, tornando-se cada vez mais mero enfeite para colocar online;
-A mudança constante de regras para os exames, com formações patéticas para correctores e os alunos já não sabendo quantos exames podem fazer numa época...
-etc etc
Mas em tudo isto o que mais custa é COMO SE BRINCA com as aspirações e expectativas dos ALUNOS! Quando se cria neles a dúvida sobre o que sabem realmente ou deixam de saber, o brincar com o seu próprio evoluir no seu percurso educativo: o alterar das regras de bolsas e subsídios o que  faz tantos não comerem ao almoço, o alterar das regras para os exames, a alteração das opções de disciplinas, a alteração constante de programas, e por aí fora! Mais tarde a culpa aparente será dos professores,os bodes expiatórios do costume, mas a tutela, o MEC , é que está a proporcionar isso tudo e , o que é mais grave, com motivos habilidosos de baixa política!
Vem isto a propósito desta notícia de ontem, que linco aqui:
"PAIS E PROFESSORES ANTECIPAM CATÁSTROFE NOS RESULTADOS DO  9º ANO A MATEMÁTICA" (in Público,25-5-2012,  incluindo comentários dos leitores)
Chamo primeiro a atenção para o pormenor curioso de este ser o título online, iniciando-se o título do jornal em papel de "Docentes e pais....". Ou seja, o online deve ser mais lido por pais e quem compra os jornais no quiosque são os professores! :))
Falta a versão para alunos, talvez aguardando a versão... no Youtube! ;)
(Hum... que tal "Yameu : Os cotas acham que as negas no exame de Matem*rda vão ser   F#%&#*#S!"... )
Bem, agora a sério:
Sei de facto de muitos casos em que alunos sempre excelentes a Matemática se viram a entrar em negativasnos recentes testes intermédios do 9º Ano, envergonhando-se e alarmando pais e e docentes!
Pois bem, em que é que eu digo que há aqui baixa política, com os nossos alunos como cobaias?
Então eu lembro: é que podem estar já esquecidos, os agentes educativos, pois a memória portuga é fraca..., mas este TRUQUE, que o GAVE e o MEC levaram a cabo com os testes intermédios (testes gerais de treino para os alunos se habituarem ao exame que há-de vir) , JÁ FOI ANTES levado a cabo por ANTERIORES DESGOVERNOS, não se recordam?
Foram aqueles exames de Português com perguntas  na aparência acessíveis mas onde os professores correctores foram liminarmente OBRIGADOS a cortar a eito as respostas caso  estas não estivessem correctas até à última vírgula, num desrespeito do Gave por alunos e também pela autonomia e bom senso desses docentes. Lembram-se agora? E daqueles exames vários de Matemática e outras disciplinas, bastante difíceis, para  no ano seguinte ser opostamente MUITO mais fácil e assim manipular estatísticas para o país e para as OCDEs deste mundo!
O truque era portanto: num dado ano fazer uma razia de resultados, com testes muito difíceis e regras de correcção demasiado restritas, para um ou dois anos depois dar testes FÁCEIS até ao ridículo, com regras mais folgadas e assim parecer que era o "NOVO" SISTEMA, ou seja o Governo e ME/MEC que tinha levado à melhoria e que finalmente havia progresso no Ensino e futuros gloriosos no nosso Sistema Educativo! E o público mais alheado acreditava! Agora é que acontecia a "Excelência", a "Exigência" e tudo o mais face ao "laxismo" anterior, a professores que não sabiam ensinar!
 Se não acreditam nesta minha "teoria" ora leiam os comentários que se seguem à notícia no Público! Lá está: ah agora é que é a exigência! esses maus resultados era porque antes se andou a brincar.... OU SEJA, confunde-se o descalabro e a brincadeira aos governos que foi das ministras e desgovernos, com as  próprias escolas e os professores, que apesar de todo o Caos têm procurado alhear as aulas desses desvarios, ensinando o que lhes mandam mas mantendo algum bom senso para o que importa...
Entendem agora a figura que juntei acima? Juntem os "pontinhos" e fiquem com a imagem do que se passa: mais um armar de uma nova tenda do "Circo" político-mediático do triste País!
Leiam esse comentários e confirmem o que digo e como  de novo a estratégia de usar os alunos para estas jogatinas esá a surtir  efeito!
E " ESCREVAM": daí a um ou dois anos farão exames mais acessíveis e aí os 33% subirão de novo para altas positivas!
E os miúdos e o seu gosto e motivação para a Matemática como ficam no meio disto tudo?
Havia que tentar provar que o novo MEC era salvador (mais um!) e o GAVE montou de novo o "CIRCO" dos ilusionistas, com muitos coelhinhos -cobaias (as crianças) a sairem da cartola com as suas primeiras negativas à disciplina e um Coelhão a dizer ao lado para não serem "piegas" e o ilusionista de barba de três dias a mover a arrogante varinha de condão, já que em pouco mais manda no seu ministério!
Reparem no que se explica na notícia: as questões do Teste (e certamente as do futuro exame, daqui a um mês) até que estavam de acordo com o Programa, sim senhor, mas eram quase todas em redor de processos de raciocínio complexos, versando resolução de problemas. Não sou de Matemática, mas é de regra, em qualquer teste elaborado, incluir tanto questões de raciocínio mais complexo como perguntas mais directas. Indução ,  dedução...Há um tempo restrito para fazer um exame, para não falar na situação de stress, pelo que deve haver várias formas de raciocínio a serem valorizadas e não só as mais complexas. Dizem os professores que essas novas metodologias testadas no exame  não estavam ainda a ser experimentadas a nível nacional, apenas em alguma escolas-piloto. Havia que esperar e ver se resultavam educativamente. Assim não, foi aplicada a estes alunos tal teoria ou fé que domina estes jovens-velhos desgovernantes, de calcar tudo rente ao chão, para depois esperar que algo cresça. De terraplanar e  queimar tudo, para depois esperar que uma "Fénix" mítica renasça das cinzas!
ISTO NÃO SE FAZ!
As "cinzas" afinal serão os próprios filhos do país! Será tal "massacre" razoável? Ético sequer?!
Não se desvaloriza assim todo um grupo de docência nem milhares de adolescentes!
Se muitos estão mal a Matemática porque o Sistema oficial assim o permitiu e até obrigou, durante décadas,-- que passassem de ano constantemente com negativas a Matemática--, há muito e muito outros que são "barras" na disciplina, que a adoram e cultivam com gosto, o que se prova pelo sempre crescente número de vencedores nacionais das Olimpíadas de Matemática, mesmo no exterior, pelos alunos que são cá pescados pelas universidades estrangeiras que, ao contrário dos nossos, lhes descobrem o valor e conhecimentos!
Mas só contam os números, as manipulações estatísticas, já nem os alunos contam! Que tal seja pensado por políticos de carreira ou de "austeridade" como tantos, já é triste, mas que um Matemático e professor de carreira como o ministro Nuno Crato o incentive, ainda é mais triste! E que um gabinete de criação de exames, outrora profissional e sério , como  GAVE alinhe nesse Circo, é... muito gRave. :((
Margarida Alegria (26-5-2012, in blog "Alegrias e Alergias)
pronto e era eu para escrever só meia dúzia de linhas e afinal... há temas que nos fazem bulir com os nervos! Neste caso por não se ver saída para este Inferno em que nos meteram!
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 ADENDA: Quanto  à Petição pública de que falei acima, lamento mas parece que ela desapareceu online.... É a favor da continuidade da Educação Musical no terceiro Ciclo, de onde quase foi arredada na nova estrutura curricular, remetida para a "bondade" das Escolas em "Oferta de Escola" eventual (com direito a, com sorte, 45 minutos semanais...!), quando já se estava a evoluir  um bocadinho na reintrodução desta disciplina, em Portugal, um país onde tantos concorrem a concursos de "Ídolos" e quejandos....Assim que reaparecer a petição ou souber o que se passa, colocarei aqui o link.

39 comentários:

  1. Sou professora e continuo muito entusiasmada com o trabalho de Nuno Crato. Está bem que os cortes nos subsídios são muito aborrecidos, mas isso a culpa não é dele.
    É por causa de gente como a colega que as coisas não andam para a frente. É que nunca estão bem. Ou é porque a Lurdes Rodrigues é antipática, ou a Isabel Alçada é sonsa e agora o Nuno Crato faz coisas demais. Habituem-se e se não estão bem reformem-se que era um bem que faziam aos agrupamentos.

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    1. Senhora ( sendo anónima tanto pode ser enhora como senhor, ou aliás nenhum dos dois para não assinar o que diz):
      Não a trato por colega pois quem diz barbaridades destas ,sem qualquer fundamento não pode ser professora. Desconsidera os professores ao mandá~los reformarem-se assim nem mais. Não pode ser professora pois não demonstra qualquer humanidade no que diz, apenas uma defesa dúbia dos "faucies" ministeriais, que nem é o que ponho em causa neste texto.
      Explicando:
      Lurdes R, poderia ser arrogante, mas daí não viria maior mal ao mundo , não fosse as suas políticas terem sido um autêntico crime contra a causa pública, autêntica destruição do ensino em Portugal, pelo que deveria e prestar contas na justiça. Foi arrogante, sim, mas foi sobretudo incompetente, convencida de que era muito competente, foi perdulária do orçamento, autista e não teve a noção real dos problemas, só preeocupada com propaganda falsa , com a sua própria ascenção política e com o revanchismo doentio contra os docentes, ao que dizem por traumas pessoais. Além disso, é muito mal-encarada, desumana, revela ignorância em lidar com crianças pequenas, é um ser digno de desprezo pela maldade e hipocrisia demonstradas e devia , se houvesse justiça no Mundo, ser devorada por um bando de moscas varejeiras depois de ser coberta com o conrteúdo de uma latrina, pelos males que praticou, pelas pessoas que morreram ou adoeceram às suas mãos ministeriais.Mas isso são fantasias de boa parte dos portugueses. Ah, também ela alegava ser "professora", embora renegasse, estranhamente, o seu passado como professora primária. Será que é desse tipo de "professora", Srª anónima?
      E .. Será que a senhora é a própria Lurdes R. que anda a buscar assunto para os seus tristes "debates" na tsf?!Se for, não a trato por professora drª pois essa parte do currículo é que dizem ter sido de obtenção duvidosa...
      Se for, espero que tenha castigo divino proporcional ao sofrimento de todos aqueles que destruiu sem piedade, incluindo discentes.
      Quanto a Isabel A., foi sorridente, depois também se tornou arrogante como sócrates, pois no fundo em nada mandava e já andava à nora. critico-a, não pelos sorrisos, mas por ter feito promessas que não cumpriu melhorias que acenou, pois só continuou as políticas insanas. Pena ,pois antes até simpatizava com ela, mas não devia ter ascendido ao cargo para tapar o buraco de canhão nuclear deixado por MLR.
      Será a senhora anónima I Alçada? Não me parece. Ela agora deve estar muito traumatizada e a escrever novo livro.
      Quanto a N Crato, a anónima não-professora não deve ter lido de facto todo o post, o que demonstra que ou não sabe ler bem e é apenas "avençada" do sistema,uma incompetente aspirante a tacho "cunhado" do centrão, ou, se é professora não pratica, pois não lê os textos, não estuda. Eu não critiquei NC pelo corte dos subsídios, pois isso já se sabe que é todo-poderoso gaspar que o faz, a mando dos seus obscuros patrões sem face, anónimos como a "senhora".
      Diz que está entusiasmada com o Ministro? Mas o que é que a entusiasma em concreto? as turmas maiores, os mega-agrupamentos, o ter falado em mais exames? (reparou que eu nem me posicionei contra os exames,nem sequer os do 4º ano, minha senhora? Só não acho que sejam a salvação do sistema,a panaceia universal, muito menos sem existir o resto que está a ser destruido). Se está assim tão "entusiasmada" (ainda se disses "expectante" ou "confiante") porque não dá a cara para todos sabermos e ser candidata à próximas comendas da ordem do Infante?
      Se lesse tudo, ou soubesse ler, veria todos os pontos que anoto e que mais uma vez demonstram que NC é mais um Ministro da Educação que em nada manda no seu próprio ministério e, mais uma vez, como outros do seu governo, faz o contrário (REPITO: O CONTRÁRIO!) do que prometera e dizia que era preciso ser feito. Não vou explicar, está arrolado.
      (continua)

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    2. (continuação)
      Será a senhora anónima I Alçada? Não me parece. Ela agora deve estar muito traumatizada e a escrever novo livro.
      Quanto a N Crato, a anónima não-professora não deve ter lido de facto todo o post, o que demonstra que ou não sabe ler bem e é apenas "avençada" do sistema,uma incompetente aspirante a tacho "cunhado" do centrão, ou, se é professora não pratica, pois não lê os textos, não estuda. Eu não critiquei NC pelo corte dos subsídios, pois isso já se sabe que é todo-poderoso gaspar que o faz, a mando dos seus obscuros patrões sem face, anónimos como a "senhora".
      Diz que está entusiasmada com o Ministro? Mas o que é que a entusiasma em concreto? as turmas maiores, os mega-agrupamentos, o ter falado em mais exames? (reparou que eu nem me posicionei contra os exames,nem sequer os do 4º ano, minha senhora? Só não acho que sejam a salvação do sistema,a panaceia universal, muito menos sem existir o resto que está a ser destruido). Se está assim tão "entusiasmada" (ainda se disses "expectante" ou "confiante") porque não dá a cara para todos sabermos e ser candidata à próximas comendas da ordem do Infante?
      Se lesse tudo, ou soubesse ler, veria todos os pontos que anoto e que mais uma vez demonstram que NC é mais um Ministro da Educação que em nada manda no seu próprio ministério e, mais uma vez, como outros do seu governo, faz o contrário (REPITO: O CONTRÁRIO!) do que prometera e dizia que era preciso ser feito. Não vou explicar, está arrolado.
      Mas lembro uma das promessas/intenções : era "implodir " o MEC, o poderio que dele brota. Lá está, se a senhora anónima-- claro que "Não colega" pois uma colega não apresenta a (não)"argumentação" miserável que alegou--,aqui apareceu para comentar e dizer este não comentário, estas palavras não frutuosas de qualquer debate, é porque, seguramente, essse MEC "da 5 de Outubro" NÃO implodiu! Pois só quem pertença a esse poder que emperra os ministros de que N Crato se queixava, só quem for uma "professora" destacada a encher a 5 de Outubro com burocracias e pequenas capelas , como tantas/os e a impedir verdadeiras mudanças, só quem pertencer, dizia eu, a esse mundo de tachos,professores- não-professores e prebendas, para não ter de dar aulas... é que viria aqui defender o indefensável, como as expresssões faciais e feitios dos ministros. Que lembro não foi o fulcro do que eu critiquei aqui.
      Por isso, por revelar tão fraco raciocínio, mando-a fazer dez cópias e dois ditados, devolvo~lhe o mimo em meu nome e dos verdadeiros colegas professores que insultou com os seu comentário de falsa e nada solidária colega: demita-se a (senhora) anónima (tão corajosa e concorrente a um prémio lurditas de ouro para professores anónimos)ou então... IMPLUDA-SE!
      (e talvez lhe toque, num qualquer recanto uma lápide em nome da "Professora anónima situacionista",por serviços de graxa).

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  2. Pois, pois, paroles, paroles, paroles
    Quer a colega queira quer não eu represento muitos daqueles que estão à sua volta e que se houvesse eleições voltariam a votar convictamente num dos partidos que lá está. Por isso sou anónima.
    Quanto a insultos, a colega parece perita.

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    1. Ora ainda bem que falou de novo. Com isso acabou por confirmar que o a levou a comentar aqui não foi qualquer intenção educativa, por professora ou sequer educadora que a Anónima NÃO é,mmas apenas de política partidária.
      Confessa que o que representa é efectivamente o centrão ,que sugou Portugal até ao tutano e que agora, com o pretexto da austeridade, nos fazem pagar pelos vóssos disparates.
      Se é do centrão porque lá tem tacho, ainda se compreende tanto zelo, faça bom proveito enquanto dura. Se é apenas dos que vão votando sempre no centrão, então já não raciocina.
      E repare que eu nunca disse em quem votei ou deixei de votar e se não tenho também votado no centrão e em várias propostas ao longo dos anos, para nos desiludirem sempre! Os políticos que temos estão lá por culpa de nós todos, não me excluo e não percebo porque é tão "pequenina" que pretenda dividir os portugueses entre "nós que neles votamos" )maioria silenciosa de novo, ou neste caso "anónima"?) e os restantes...(e votar "convictamente"? nos nossos dias? quem é que ainda o faz, a não ser os que lucram com este sistema de roubo público...?)
      Tudo isto mais uma vez comprova também que não é professora, pois quem o é costuma racicionar e ler. E mais uma vez não leu nada do que eu disse, o que classifica genericamente por "Paroles paroles" (para si deve ter sido tudo chinês, suponho?).
      Fui dura com as palavras? Considerou "insultos"? Paciência, que quem veio aqui insultar-me ao blogue foi a anónima.
      Portanto voltemos ao essencial. Aprecio que comentem e até que debatam, repito desde que fundamentadamente ( e em tom cordato), o que aqui se escreve,o que não foi o seu caso. Escusava sequer de lhe ter respondido então. Só o fiz porque, como sou professora, tenho aquela tendência didáctica para o esclarecimento das questões.
      Senão repare: chegou aqui, não argumentou, falou de bogalhos quando eu falava de alhos e ainda por cima veio aqui "À minha casa" para me insultar e desprezar,mandando-me reformar (a mim e a outros que ousam contestar más governações) e ainda por cima dizendo que era POR NOSSA CULPA que a situação estava como estava!
      certamente foi daquelas (caso fosse professora) que ficou sempre em casa e se calou e entregou objectivos etc, estragando tudo na luta por uma escola como deve ser, a pensar na sua Vidinha e não no bem comum da Educação...
      Isso, SE fosse "professora".
      Mas sabe o que me provou desde logo que não era? Porque disse que certos professores como eu, se se reformassem, fariam um grande bem... (à educação? às escolas... NÃO!),,, aos "Agrupamentos"!!!!
      Ora um agrupamento é apenas um aglomerado de escolas, administrativo e em breve nem terão verdadeiro projecto educativo comum!
      A senhora anónima defendeu, no que disse, a Escola? a Educação portuguesa? ao menos citou as bela palavras(e realidades) que são "Alunos", "crianças", "jovens"?! Não! Apenas viu como valor os "agrupamentos"! Isso , minha senhora, não é nada! deve ser das pessoas que anda a (des)organizar esses "Agrupamentos no país, lá no seu gabinetezinho...
      Já gastei latim demais consigo. Fico por aqui. Apenas acrescento que , ao contrário do que diz, o min.NC não é criticado por #fazer demais". De facto, no que devia ter agido de imediato, não mexeu, nem com promessas. Vejam o conluio do centrão da Parque Escolar a continuar?
      Não tem feito demais, tem feito de menos e aquilo que fez foi em boa parte a prejudicar a Educação, com troikas ou sem troikas!Continuou o que tinha sido mais feito pelos anteriores e isso NÃO é fazer demais!
      Enfim, nem leu o que eu escrevi, nem sbe o que se tem passado na educação ao dizer que NC tem feito de mais!
      Ah e não sei porque é "anónima" devido à sua opção de voto! Isso não faz sentido. Não sou da Comissão Nacional de eleições, as pesoas que votam, caso não saiba, podem (e devem) assinar as suas opiniões. Ah, pois. Mas isso seriam as opiniões...não o que veio aqui fazer.

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    2. Cara colega (quer queira quer não), Margarida
      Se anónimo lhe faz tanta confusão pode chamar-me Antónia. Respondo-lhe porque não sou cobarde nem hipócrita. Nunca tencionei convencê-la a si ou seja quem for relativamente ao que quer que seja; nem tampouco discutir toda a política educativa. Apenas deixei aqui um desabafo que, claro, reflecte as minhas opiniões, e que infelizmente foi tratado como sendo insultuoso. Nas suas respostas já fui tratada de não ler, ou se leio não entendo o que leio, ou se entendo é porque tenho interesses inconfessáveis e por isso sou desonesta. Enfim, traçou-me o perfil completo com base em menos linhas do que tem a palma da mão.
      Pois aprenda Margarida, existem pessoas que não são atrasadas mentais, são honestas, são professoras e professores e concordam mais com aquilo que o Nuno Crato faz do que com a Margarida diz.
      É feio acharmos que quem não concorda connosco só pode ser imbecil. É muito feio achar que só quem nos dá palmadinhas no ego é que é honesto.
      Talvez ainda venha aqui a escrever alguma coisa sobre a questão da política partidária, mas por agora não a maço mais.

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    3. Cara Antónia, Boa noite!
      Primeiro, dou~lhe os parabéns:
      - Por ter nome, o que deve dar muito jeito quando alguém quer chamar por si;
      - Por se considerar corajosa e honesta e por isso voltar aqui para me responder: são precisas pessoas com essas qualidades em Portugal, no geral e também na Educação, nas Escolas.Se assim tivesse sido antes, a união corajosa e honesta de todos os professores, não teriamos chegado aonde chegámos, com aquilo que chama de "Agrupamentos" vergados ao caciquismo e aos interesses extra-educativos;
      -por não ter NEEs: da forma como classificam agora os alunos através do CIF, dificilmente teria direito a um tratamento especial pelo nosso Sistema Educativo a caminhar para a impessoalidade e o desumano.
      Lamento no entanto que mais uma vez tenha comprovado que não leu o meu post.
      Dispenso conversas sobre políticas partidárias, mas se quiser voltar para falar disso, venha à vontade.
      Pois bem, diz que em nada me insultou e que EU é que lhe tracei um perfil completo e insultuoso a partir do que disse. Voltarei então a explicar-lhe em que consistiu o seu insulto, ilustrando com citações do que disse no seu primeiro comentário.
      Se apenas dissesse que se "entusiasmava" com NC, mesmo sem explicar porquê( é um entusiasmo ao estilo das plateias do Toni Carreira? É entusiasmo pelas suas entrevistas suaves e promessas? Algo em concreto que tenha feito e que não seja vago?), aceitava perfeitamente. "Desabafaria " o seu entusiasmo e tudo ficava bem. Mas não foi isso que fez, pois não?
      Ora veja:
      a) começa logo por dizer que, passo a citar,"É por causa de gente como a colega que as coisas não andam para a frente. É que nunca estão bem. " Passarei à frente a utilização agressiva e pejorativa da palavra "gente" (por que razão não usou o mais neutro "pessoas"? dizer "gente" é usar um colectivo de desprezo de quem não me conhece a mim nem a "outros" que aí engloba! Só faltava dizer "gentinha", não acha, "Antónia"?). Também poderia passar à frente do uso que fez do advérbio "nunca", também muito generalizador e preconceituoso, não acha? Como tem direito também a traçar "tal perfil"?! O que lamento sobetudo é que não veja que me INSULTOU e classificou ao insinuar que eu ou quem quer que proteste por alguma coisa somos CULPADOS por o sistema educativo ter chegado a este descalabro! Isso de facto não lhe admito, pois também não me viu aqui a acusar disso os nossos "colegas". COLEGAS, entendeu? O que lhe dá o direito a achar que também está acima dos restantes e/ou que é mais honesta ou séria que os outros?
      b) mais adiante disse, passo a citar de novo "Habituem-se e se não estão bem reformem-se que era um bem que faziam aos agrupamentos.". Ou seja, e repito,sem conhecer um grupo de pessoas que se apressa generalizar, manda-os/nos passar à reforma, como se não fossemos "honestos e sérios" como diz que é (ou seja, voltou para me tornar a insultar ainda mais! Já reparou?)e destruíssemos os..."agrupamentos"! Isso em alternativa ao conformismo do "habituem-se" (ao estilo do "Vitorinho"), ou seja," calem-se, baixem a cabeça e conformem-se". Depois fica zangada quando recebe a resposta no mesmo tom, não é? Isso já não gostou! Pois bem, foi pela classe desunida que temos e por tantos se terem conformado, encolhido, acobardado, "habituado" a normas de despachos estúpidos e a um novo ECD que espezinha a dignidade docente, por causa dos "habituadinhos" sem espinha dorsal que estamos, isso sim, aonde estamos e que a Educação verdadeira e como deve ser "vai para a frente", Não são "coisas" para irem em frente! É todo um sistema Educativo, a formação e educação dos nossos jovens que está em causa, de cada vez que criam leis novas, inclusivé que permitimos que cortem em orçamentos para a Educação para dar o dinheiro aos bancos que infligiram a crise.
      (continua)

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    4. (continuação)
      Entendeu agora? Veio aqui não só para "desabafar" uma opinião, como diz, mas fez dois grandes insultos e com palavras de desprezo e preconceituosas! Se lhe acabei por responder no mesmo tom , não se queixe agora.
      Se usei mais palavras (paroles como lhes chamou...) é porque é o meu estilo e vi que precisava de explicar tudo devagar. Mas pelos vistos não chegou.
      Em resumo: aceito que apareçam anónimos, embora aprecie que assinem o que dizem, desde que sejam educados e não não preciso que venham com "afagos ao ego". Mas também lamento que não deixem passar ao lado aquilo que possam apreciar e venham apenas para insultar e menosprezar.
      Se lhe tracei um "perfil", como me acusa, foi porque também generalizou como bem lhe apeteceu e sem mais, " em menos linhas do que tem a palma da mão" (de novo a cito).
      Se usei mais palavras, talvez tenha sido mais generosa consigo do que merecia, pelo tom que usou (e torno a repetir: insultuoso, generalizador e preconceituoso).
      Termino com um reparo:
      não sei como também pôde generalizar, ao achar que dum lado está o que NC Faz e do outro o que eu digo. Nada lhe dá o direito de achar que sou inimiga do ministro, só pelo facto de não ter os calores de "entusiamo" que diz sentir por NC! O que eu combato não são pessoas, mais uma vez lhe explico, mas atitudes e medidas que acho prejudiciais à Educação e, Portugal. Se tenho sentido crítico, tenho direito ao mesmo e não vai ser a sua ameaça do "habituem-se" que fará calar quem quer o melhor para o futuro eduativo do país. Já o futuro dos "agrupamentos" que tanto admira, não é isso que me comove. Tenho a certeza que as minhas críticas fundamentadas podem ser mais úteis a Portugal e ao ministro do que todos os entusiasmos sem opinião e acríticos de muitos que se "dobram" a qualquer coisa por diversos motivos geralmente paralelos à Educação. Muitas vezes quem mais se submete é que primeiro "abandona o barco". Não estou a dizer que seja o seu caso, mas é o que mais tenho visto em toda a hipocrisia que veio a lume entre as pessoas que estão nas escolas, nestes últimos oito anos de escuridão e retrocesso do nosso já maltratado sistema educativo.
      E centrando-me no meu post que não leu: acha correcto o que fizeram, agora e já por outros políticos, à dignidade dos alunos nestes testes intermédios? Não acha cruel que sejam usados assim como manobra estatística evidente?
      Não a maço mais com as minhas "paroles",tendo a impressão que mais uma vez lhe passarão um tanto ao lado.
      E parafraseando o que agora disse, uma vez mais:" é muito feio achar" que só quem dá palmadinhas nas costas dos ministros é que leva ... (como disse?)... "as coisas" para a frente.
      É muito "feio" vir a casa alheia e, para além não justificar o que diz, partir logo para o imsulto generalizador. Entendeu agora? E para mais a quem diz ser "colega"! (é por essas e outras que alguns defendem uma ordem com código deontológico que nos una, e em certos aspectos concordo! Estou saturada da desunião docente e por isso foi esperançada que disse que não podia ser "colega", professora!)
      Apareça sempre, "Antónia", dita "colega".

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    5. Corrijo:
      "Mas também lamento que deixem passar ao lado.." (sem o "não")

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    6. Não lhe vou fazer a vontade, não vou voltar a escrever aqui. Acho que estamos num estadio de incomunicabilidade. De qualquer modo ficou claro que olhamos para a mesma realidade, do mesmo ponto de vista (de professoras) e vemos coisas diferentes. Isso não me satura nem sequer preocupa, não acredito no pensamento único classista. Estou de bem com as minhas opções políticas e partidárias e se calhar foi por isso que fui dura ao manifestar-me contra quem não consegue conciliar a visão que tem da realidade com as suas opções partidárias.

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    7. "A PRIMAVERA"
      Na Primavera, o sol volta a brilhar, os passarinhos passarinham e as flores florescem.
      Os anónimos saem das suas tocas e saltitam de blogue em blogue,
      Os passarinhos fazem os ninhos e neles põem os ovinhos.
      As abelhas voam de flor em flor para depois trazerem o pólen para o fabrico do mel, na colmeia.
      Os anónimos deixam comentários nos posts dos blogues, mas não se entende o que querem fabric....
      .....................
      Ah desculpe, anónima,antónima,digo,"Antónia".
      Por momentos achei que podia escrever aqui qualquer coisa que tanto fazia, que de si não conseguiria obter o outro lado de algum diálogo...
      Como disse a Antónia, a tal incomunicabilidade de que fala.
      Vou interpretar este seu comentário como uma espécie de pedido de desculpas,vá lá, aonde já reconhece que usou "dureza", ainda não percebo porquê.
      Tanto me faz se regressa ou não. Se é para falar de política partidária, que é o que a parece preocupar mais, em vez de responder ás minhas questões directas ou debater a Educação, não precisa, realmente, pois este não-diálogo cansa-me.Não é "saturar", como diz. É cansar. Primeiro, porque a cara desconversa sempre, segundo porque para mim as questões partidárias são ridículas e secundárias num pais que precisa de política de ideias e não de ideologias e de mais "clubes" de "futebol". Sim, para mim os partidos políticos, emboram tenham pessoas sérias pelo meio, não passam geralmente de clubes de interesses e de distribuição de empregos e tachos.
      Por isso lá está a incomunicabilidade: não ando aqui a defender partidos A ou B e até os desprezo, mas a Antónima continua a achar que eu sou alguém que, e cito-a," não consegue conciliar a visão que tem da realidade com as suas opções partidárias".
      OPÇÕES PARTIDÁRIAS?
      Se a Antónima está bem com as suas "opções partidárias", felicito-a por isso, mas essa questão não me diz nada e não sei onde me enquadra nesse tipo de visão da vida.
      Mais uma vez outro preconceito contra mim, o que já me cansa: dizer que não se rege por "pensamento único e classista"(?!?!)..Parabéns outra vez para si, mas quanto a mim não sei onde vê classismo ou pensamento único. Quem já leu os meus posts com olhos de ler, pode reparar que me guio pela minha própria cabeça. Nem por classe, ou quanto muito serei da "classe média",-- que é a classe sem classismos e daí talvez tanto por que passa--, nem "pensamento único".Ou talvez só pensamento de UM, uma pessoa, eu própria, sem etiquetas que me queira colar.
      Por isso não sei se olhamos para a mesma realidade, pois ainda não entendi que realidade vê a delinear-se na Escola. E ainda não sei se olhamos em comum como "professora", pois nunca me respondeu como professora, mas sim sempre com essa tal preocupação de "opção partidária"...
      Em resumo: um dos aspectos mais graves dos últimos anos foi o regresso das opções partidárias para dentro das escolhas feitas pela direcções das escolas, por condicionamento dos Conselhos gerais, com maior peso das autarquias do que da componente pedagógica(CP /professores). Cada um que tenha o partido que bem entenda, mas que o deixe à porta da Escola, num contentor do lixo, de preferência. O regresso da opção política partidária para o interior das escolas (de onde fora sacudida ou secundarizada no fim dos anos 70, por professores sensatos e centrados na aprendizagem dos alunos)foi do mais grave que Lurdes R e governantes seguintes implantaram nas escolas, com a municipalização não moderada...
      Passe bem.

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  3. Minha amiga,
    Que debate animado provocaste neste teu prado verdejante.
    O (a) senhor(a) anónimo(a) não gostou do teu trabalho.
    Cá para mim, leu na diagonal ou talvez também esteja com problemas nas lentes ou a precisar de graduação.
    Quanto a mim e como mãe: lamento não ter posses para pôr os meus filhos a estudar na privada. Há uma por aqui muito jeitosa. Elitista, mas isso não me interessa, se tivesse meios seria on de estudariam os meus infantes.
    Sempre fui por haver mais educação para as artes: música, dança, teatro, cinema....
    Por outro lado, sinto na pele essas coisas que descreves e mais algumas. Até agora as turmas onde estão têm 28 e 29 alunos, se vão aumentar o nº presumo que, por aqui, as turmas possam ir até aos 35 ,mais aluno, menos aluno.
    Gostaria de um ensino de qualidade, mas assim é impossivel. Resta-me rezar para que aprendam algo de útil mesmo fora da escola.
    Que tema, minha cara, que tema!
    Acalma-te e um beijinho, bem mereces!

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    1. Ok ! :))
      Estou calma! Hoje levou outra dose didática! :))
      Vim aqui sobretudo defender os nossos pobres jovens trucidados e desperdiçados e apanho uma comentadora daquelas. eheh!
      Não seria muito complicado fazer esnsino de qualidade, minha amiga, e até sem recursos de dinheiro sumpruários. Se houvesse simplicidade, sensibilidade e bom senso, um pouco glosando a Jane Austen... :))
      Uma delas era ter escolas à escala humana, com 500 600 alunos no máximo, aquilo a que outros países que experimentaram (com desatre!) os mega-agrupamentos estão a voltar! Mas temos de imitar sempre a as asneiradas dos outros. A Alemanha quando tinha um fraco aume nto demografico fazia turmas a rondar os 15 alunos....
      E tantas coisas simples, lógicas, sensatas, em vez de medidas de estadão e achar que se pode exigir excel~encia dos aluns sem se dar meios opara melhor aprenderem..
      Enfim.
      Até foi divertido responder à anónima. A dita nada entendeu, as paciência.

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    2. Parece-me que erraste a profissão, cara Margarida, deverias ter ingressado pela politica e ser daqueles autênticos se ainda os há. Se calhar foram todos borda fora pelos carreiristas.
      A senhora anónima não respondeu,deve ter ficado atordoada ou então anda a fazer pesquisa, o tal de TPC, que ainda não fez. Quem sabe levaste uma pessoa a estudar e documentar-se? Sempre professora, gosto do teu estilo, sem temores, avançar, até me lembraste da 'Portuguesa':contra os canhões...
      Um grande beijinho e fica bem.
      Quando sairá o novo post?

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    3. Olá, Pérola.
      O problema dos olhos não tem ajudado para levar avante ps novos posts ou os em rascunho...
      Como costuno dizer, a minha carreira política, se alguma, começou e acabou aos 12 anos, quando vi, ainda nos bancos na Escola, que em Portugal não passa de brincadeira clubística, ora agora mandamos nós só para não mandarem os outros. Nada de ideais e de querer melhorar as coisas.
      A senhora anónima ou fugiu ou transformou-se em senhor e respondeu mais abaixo.
      Não sou sempre de estilo tão ardoroso, mas as parvoíces destes anónimos são aberrantes. Se calhar é a mesma/mesmo que em Janeiro implicou com o meu estilo num post em que anunciava que concorria ao concurso de blogs do Aventar. Levava a sério o meu tom hiperbólico que quase toda a gente entendeu que era brincadeira!
      Enfim,,,
      Vou responder ao anónimo e aos meus outros visitantes.

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    4. Minha querida,
      Parece que falam linguas diferentes. Uma fala duma coisa,a Antónia fala de outra.
      A cominucação pressupoe linguagem comum e vontade em perceber o interlocutor. Aqui não se consegiu estabelecer comunicação
      Ficaram a ganhar os que por aui passam e ficam com bases para melhor definir as siuas ideias se andam confusos, com é o meu caso. Obrigado, Margarida e Continua a escrever.
      Ideias novas precisam-se, sempre respeitando opiniões alheias. Não te vi ainsultar ninguém, mas se calhar é uma apreciação subjectiva,
      Um beijinho e aproveita para descansar,

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    5. É isso tudo que dizes, Pérola...
      E é muito triste verificar esse facto.
      No entanto, lá terei que lhe dar uma resposta, mesmo que breve, mesmo que seja para não me entender...
      Bom Domingo e u beijinho!

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  4. Isto só muda, quando tivermos políticos que olhem para a educação, não como uma despesa, mas sim, como um investimento!*

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    1. Precisamente, Tétisq. Uns para quem a paixão pela educação não seja só um verbo de encher para documentos lindos ou para propaganda eleitoral.
      Depauperarmos a educação e a Saúde como agora, vai ser o maior erro pelo qual pqgaremos mais tarde e muito ais caro do qiue poiupamos.
      Já nos estão a levar os melhores jovens formados, que se sentem rejeitados e emigram mas de futuro esses bons serão mjuito menos, pois cortamos com este sistema "as pernas" a muitos milhares. Que futuro tem o país para lhes oferecer a esses?
      Os darwinismos sociais nunca deram bom resulado, até agora que mesmo algumas perspectivas evolucionistas de Darwin na zoologia são postas em causa!
      Andamos sempre a reboque da asneirada internacional. Mas o que é bom não imitamos, só o que correu mal a outros.
      Nem sequer vêem o que os asiáticos em geral, espialmente chineses estão a fazer entetanto: a investir na educação dos seus, para deixarem de depender da ciência ocidental e terem ambos os factores na mão: criação e produção...
      Quero ver os paísaes fortes da Europa a cantarem de galo , então!
      Enquanto cá tivermos só políticos de vistas curtas, a querer agradar a não sei quem e a fazer "politica" pequenina... não iremos a lado nenhum.
      Bjo*

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  5. Pergunta de matemática avançada: quantos tamanhos de letra e cores utilizaste neste texto? ;) Beijoca!

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    1. Olá, Rafeiro! Quanta honra pela visita por tão canina celebridade (ouvi dizer que até tem livro?).
      Em matemática avançada não sei. Em bloguês básico optei por alguns Large e alguma cores para enfatizar, confesso. As cores são as básicas outono-inverno do verde, preto e algum vermelho. Para as anónimas optei por sublinhar algumas frases, visto que não sei se têm direito a mais meia hora pela sua dislexia especial, no recanto de onde teclam.
      Beijos e... bem-vindo sempre! :)

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  6. Rafeiro: esse é o comentário mais pertinente que já li aqui!
    Credo, estes posts são verdadeiros atentados à sanidade mental de qualquer um! Verborreia, verborreia, verborreia, tamanhos de letras, cores, letras, letras, letras, cores, tamanhos, verborreia... Ainda há quem pense que quantidade é sinónimo de qualidade! Cruzes!

    E os links que a blogger vive largando em blogs alheios?

    Já sei, já sei... sou eu que sou muito mal humorado e mal disposto e invejoso... É a resposta-tipo que levam todos os comentadores que deixam uma opinião contrária.

    É tudo má vontade nossa...

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    1. Srº anónimo,
      Desculpe, mas a minha amiga permite-me a intromissão (não deixas Alegria).
      Se o srº considera estes blogues atentados à sanidade mental, porque os vem ler. Ninguém o obriga, ou foi castigo que lhe impuseram?
      Já ouviu falar na liberdade de expressão?Tanto serve para escrever, como para ouvir, ler e por aí fora.
      Não gosto que digam estas atrocidades a uma pessoa inteligente e sabe argumentar.
      Pode-se discordar, é saudável, agora ofender, revela falta de respeito e educação.
      Deveria dar o exemplo já que é anónimo.
      Obrigado e passe bem!

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    2. Bem vindo Anónimo (ou é a anónima de novo). `Para não gastar nem mais paçavras da minha "verborreia" consigo, vou aplicar-lhe a resposta tipo para os anónimos "corajosos" como o senhor.
      Essa resposta é:
      BOF!

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    3. Pérola:
      deixa lá.
      Agradeço o apoio, mas não sei se adianta.
      Tenho tido algumas críticas sobre isto das cores, inclusivé de quem diz que dificultam a leitura mas que tem blogs com fundo cinzento(mas a í a crítica foi educada)...
      Como os meus textos costumam ser longos (não verborreicos, mas admito que enfáticos e cheios de ideias que dariam para dividir por vários) alguém no passado me aconselhou a esse truque de variar tamanho s de letras, para "acordar" quem tem de ler muito no ecrâ, visto que a atençaõ, mesmo de alguns adultos, por vezes não aguenta mais de meia dúzia de linhas seguidas.
      Pode ser cansativo, mas digo o que quero e acho que tem de ser dito. Há uns ou outros manuais na net sobre como fazrr bons posts, as como tenho visto blogs tão variados e com ta ntos estilos, não sendo a forma que importa tanto mas o conteúdo, creio que., como diz abaixo o Rafeiro, podemos variar o nosso estilo, variando até conforme o blog no qua escrevemos. O que já fiz anteriormente.
      Neste optei por este, nem todos apreciarão, mas ao contrário do que o anónimo diz acima, pelo facto de a quantidade não levar de imediato à qualidade, também não creio que um post curto seja automaticamente sinónimo de qualidade, nem que um longo seja desde logo de "má qualidade".
      Eu penso que este anónimo pode ser o tal que assinou Maria e que criticou o tal post no qual pedia votozinhos para o meu recém-nascido blog! eheheh
      Ou então é um tal Paulo Pereira, de Santa Comba, que ,num outro blog onde deixei link que só quem quiser abre, me criticou por isso.
      Ou será ainda um outro, que se diz cientista, que pelos vistos acha muito bem que uma dada blogger crie dois posts a insultar e chamar mentirosa a uma rapariga que a ajudou (não eu), mas que depressa acorreu em defesa dessa blogeer quando a insultada lhe respondeu à letra?
      Não sei. Mistéeerios.
      Só sei que há muitos que criticam que não aguentam ter blogs com resiliência, essa é que é essa. Resta-lhes criticar a "verborreia" e o estilo de blogs alheios.
      Obrigada pela força! Beijinhos

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    4. Minha cara,
      já tinha percebido que utilizavas o tamanho e as cores nas palvras para despertar e ser de mais fácil leitura.
      Como os post são compridos, se não fosse assim, perder-me-ia e não apanharia o fio da meada.
      Quanto aos anónimos, se não fundamentarem a discordãncia, concordo: BOF para eles e que sejam muito felizes.
      Um beijo.

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  7. Anónimo, o meu comentário foi apenas para me meter com a Margarida, não para a censurar. Os blogs são os nossos espaços pessoais, onde colocamos as "nossas verborreias". Claro que depois ou se concorda ou não, mas é aí que reside a beleza da blogosfera, podermos debater diferentes pontos de vista.

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    1. Muito propositada a resposta do Rafeiro.
      Já estou a ficar fã!
      Afinalos famosos são 'normais' e são sensatos.
      Muito bem srº cheiroso!

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    2. Obrigada, sr. Cheiroso, digo, Rafeiro.
      Por este andar ainda lhe ofereço um frasco de "Dog Hilfiger " para se continuar a perfumar!
      Concordo que é muito bom debater na blogosfera, ver os pontos de vista variados de que falaste.
      No fundo, conversar com um mundo de pessoas de locais e idades diferentes que, no dia-a-dia nos passariam despercebias, co quem nunca pensariamos estabelecer tão boa conversa e até amizades!
      Pelo menos fiquei a saber que tenho um admirador secreto, virado do avesso, que consulta o meu blog com frequência. Ena!
      Pelo menos não deve ser só para verificar oi meu estilo, mas porque lhe agrada ler alguma coisa que neste bloguito surge.
      Agora que já chamei a atenção do rafeiro mais famoso da blogosfera, sinto-me ainda mais bem disposta do que estive ao longo do dia (ai as notícias!...)ou, quiçá, até...mais "verborreica".
      Beijinhos e um osso virtual, caro Rafeiro! :)

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    3. Talvez tenhas acertado. Há o ditado 'quem desdenha quer comprar'.
      O srº Rafeiro é de raça, de certeza, rafeiro de raça, não duvido!

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  8. Mas que grande vergonha!!! Infelizmente já nada me surpreende em questões educacionais no nosso país...

    Beijinho*

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    1. É vergonhoso, Pink!
      Mas os politiqueiros já não olham a meio, até usar os exames e outros aspectos do mundo da Educação, para as suas demagogias.
      E são gerações e gerações seguidas de alunos/nossos jovens que se vêm submetidas a estes experimentalismos que lhes perturba o percurso escolar. Por mais que apregoem os governantes que neles está o Futuro do país.
      Muitos há, felizmente, que graças à sua inteligência e apoio de pais e professores sensatos se vão mantendo á tona, mas tantos que se perdem pelo caminho...
      Beijinho**

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  9. Um país que não respeita os professores e que sistematicamente anda à procura de uma política educativa, não vai construir um futuro decente para quem aí vem!
    Beijos,

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    1. É isso mesmo, mfc!
      Bem-regressado! Já sentia saudades dos teus comentários!
      Beijinho

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